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Foto de show - Claudia Leitte, Pitty e comentários da profissão

sexta-feira, 12 de novembro de 2010






Olá leitores, tudo bom ?

Faz um tempo que venho pensando sobre esse post. Outubro e o começo de Novembro foram bem corridos, e isso acabou atrasando um pouco para eu escrever. O grande problema da fotografia social é que ela não termina no click. Na verdade há poucos ramos da fotografia profissional aonde o fotógrafo realmente só clica e deixa backup, armazenagem, conversão e edição para terceiros. Eu sou meio chato e gosto de acompanhar esse processo, até porque dessa forma tenho como garantir ao cliente aquilo que prometo ( e vendo, claro ). Nos posts anteriores eu falei muito de evento empresarial, casamento, festa e outros assuntos. Hoje vou falar um pouco de show, que é um tipo de foto que eu gosto de fazer, mas que está sendo um pouco banalizada, assim como a própria conotação de "fotógrafo profissional". A idéia desse post surgiu um dia que estava fotografando um show e um dos fotógrafos no fosso ( aquele espaço reservado entre o palco e a platéia )insistia em usar o flash. Falei isso no twitter e rendeu um bom papo sobre a fotografia de espetáculos/show. Então chegou a hora de ir direto ao assunto: Usar flash em fotos de show e espetáculos é IMPERDOÁVEL ( salvo casos EXTREMAMENTE raros ). Sim…… aqui reside o ponto polêmico. Mas então como fazer quando a luz está ruim ? Aí que entra o profissionalismo: ou você sabe extrair o máximo do equipamento ( e investiu consideravelmente neles também ) ou simplesmente você está na categoria dos profissionais-não-éticos. Mas o que flash tem a ver com ética ? Vou explicar e criar mais polêmica.

Foto de show é algo que exige bom equipamento, conhecimento técnico, rapidez de raciocínio e acima de tudo profissionalismo. Ouço muitos que querem começar nessa área reclamando que usam o flash porque a luz estava ruim. Ruim é o fotógrafo….. me desculpem. Se o fotógrafo fosse bom ( e ético ) jamais venderia o serviço para o cliente sem ter o equipamento adequado. Afinal, você correria na Stock Car de Gol 1000 ? Entáo não reclame da luz ruim querendo fotografar com uma lente escura ou uma câmera prossumer. Realmente a nitidez vai embora e o ruído vem forte. Se você não tem equipamento e/ou conhecimento suficiente, seja ético. É melhor para todos. Lembrando que negar um sob não é demérito. Pelo contrário, mostra o quanto amadurecido o profissional é. Vamos a um exemplo simples: Editorial de moda. É algo que eu não faço e já recusei fazer, mesmo tendo um amigo editor chefe de revista. E a explicação é simples: não tenho expertise nessa área, e não quero usar meu cliente de cobaia ( muito menos como "escola"). Eu sei que não é fácil recusar um job, mas muitas vezes nos mostramos maduros ao dizer não quando necessário, reconhecendo que aquele ainda não é o momento certo. Claro que não quero com esse post dizer que para fotografar show tem que ser com Full Frame e lente 2.8. Eu quando comecei usava XT, 20D e outras câmeras terrivelmente ruidosas, mas que naquela época era o que havia disponível. Uma simples 50mm 1.8 já pode ajudar bastante. Mas volto ao ponto: saiba quais as limitações do seu equipamento ( e as suas, claro ) e ofereça ao cliente o que está ao seu alcance. Bom, falei, falei, falei e ainda não consegui chegar aonde queria, então pausa na parte administrativa e de marketing e voltamos a técnica.

Flash em show ? Na sapata da camera ? Isso detona a iluminação e os efeitos que ela proporciona. Nessa hora tem que fotometria corretamente e clivar certeiro. Show é muito dinâmico. Luzes acendem e apagam, mudam de direção, o artista corre, pula, se mexe. Essa tensão é muito legal, portanto tento usar sempre ao meu favor.

Na última semana fotografei alguns shows: Marcelo D2, Emanuelle Araújo, Pitty e Claudia Leitte. A melhor produção com certeza é da Claudia Leitte. Tudo organizado, e ela sempre muito simpática. Tive o prazer de ir ao backstage antes do show. Conversei com a Claudia Leitte e aproveitei para mostrar a foto que fiz no último show dela, que é de um beijo. Ela curtiu bastante, mas era hora de ir para o fosso que o show iria começar. E não é que no meio do show ela repete o beijo ? Apertei o disparador da 7D e a foto ficou bem legal. Agora no próximo show dela tenho mais uma para mostrar….



Fotografando Musical da Broadway

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Olá leitores ! Peço desculpas pelo tempo sem escrever. Vida de fotógrafo muitas vezes fica uma loucura total. Além de todos os clicks e clientes, tem a família, que é fundamental. Então vou aproveitar meu vôo para Cuiabá e escrever um post novo ! No vôo de volta escrevo sobre como foi fotografar em MT com 40 graus na cabeça...rs.

Nesse tempo que fiquei sem postar, fotografei bastante coisa diferente. De coletiva de imprensa a ensaio de gestante. Mas hoje vou falar sobre um show que fotografei na sexta-feira, e que como muitos alunos vieram com dúvidas sobre show para mim, acredito que será interessante.

Eu fui fotografar um musical da Broadway, chamado Jekyll & Hyde - o médico e o monstro. O espetáculo aconteceu no Teatro Bradesco, que fica no interior do shopping Boubon. Apesar de ser dentro do shopping, o teatro surpreende pelo tamanho, beleza, estrutura e organização. Eu cheguei e fui direto para a entrada de serviço, já que a portaria só abre próximo da hora do show ( essa é a primeira dica.... ). Minha boa impressão com a organização começou logo na entrada. Passei meu nome e em menos de 1 minuto o segurança já havia localizado minha autorização prévia e liberado a entrada. Como eu não conhecia o local, cheguei um pouco antes para poder explorar os ângulos e posicionamentos. Fiz um reconhecimento breve dos camarotes, frisas e platéia. Nesse tempo encontrei a responsável pela peça, que foi muito simpática e colocou-se à disposição caso houvesse algum contratempo. Ainda havia um tempo considerável para o início do espetáculo, então voltei novamente para o interior e testei os ângulos que tinha pensado em clicar. Aqui vai uma pausa para um detalhe: normalmente em show a gente ( fotógrafo ) fica no “fosso”, que é o espaço entre o palco e a platéia. Dessa forma as fotos saem sempre com o enquadramento “de baixo para cima”. E o legal desse teatro é que justamente o fosso seria o único lugar aonde eu não poderia ficar, pois existia uma orquestra que faria a música do espetáculo. Sinceramente eu achei ótimo, pois dessa forma permitiria que eu mudasse um pouco a visão e isso ia permitir exercitar a composição. E obviamente o resultado final seria diferente do que normalmente faço em shows. Vamos adiantar um pouco o tempo, pulando a descrição das pessoas chegando e ocupando seus lugares para já falar do momento do musical. Aqui vem mais um detalhe importante. Em shows é muito comum o som ser demasiadamente alto, o que para mim é bom porque simplesmente anula qualquer ruído da câmera ou da minha movimentação/troca de equipamento. Só que nesse caso a dificuldade foi maior, porque o som era baixo a maior parte do tempo, com apenas uma voz cantando e a orquestra acompanhando. Então o click poderia sim incomodar as pessoas que pagaram para estar lá. E como a organização havia me deixado com liberdade de ação, não queria que de forma alguma chegasse uma reclamação ( gosto de ser conhecido por ser “invisível” trabalhando...rs ), até poque isso poderia criar empecilhos para o próximo fotógrafo que venha a trabalhar lá. Bom, então o que fiz para conseguir trabalhar ? Improviso, claro.... Em fotografia ou a gente tem verba infinita para comprar tudo ou o improviso passa a ser peça fundamental. Nesse caso eu fiz de duas formas: nas partes aonde a música era mais alta, clicava normalmente. E nas passagens mais silenciosas eu clicava no modo “live view” com a opção “silent” ligada. Isso porque o movimento do espelho que é a grande causa do som característico das DSLR´s. Cortando esse movimento o nível de ruído cai consideravelmente. E fui dessa forma alterando entre os modos para conseguir fotografar. E no final, mais uma vez fiquei feliz com o resultado e gostei também do musical. E antes que me perguntem: sim, foi em RAW. JPG eu só uso em fotojornalismo por causa do tempo escasso entre o click e a foto online.

Espero que tenham gostado e quem quiser sugerir um tema para eu falar, fique à vontade. Abraços,

Guto Marcondes – fotografia

www,gutomarcondes.com.br

twitter: @gutomarcondesbr

Ensaio sensual em locação

sexta-feira, 16 de julho de 2010
Olá meus amigos(as) leitores(as) ! Hoje vou contar sobre um ensaio sensual que fiz essa semana. Para garantir a privacidade da modelo vou chamá-la pelo nome fictício de Marina.
Vamos desde o começo: eu recebi um email no começo da semana, aonde a Marina perguntava sobre a possibilidade de realização do ensaio nos próximos dias, pois já tinha se programado e havia ficado frustrada com a fotógrafa na qual havia entrado em contato antes de me mandar o email. Aqui vou abrir uma parênteses....
Normalmente, principalmente entre os adolescentes, a possibilidade de fotografar uma mulher nua ou em ensaio sensual é o principal atrativo da profissão de fotógrafo e muitos embarcam nessa querendo no fundo se aproveitar da situação. Isso é um grande erro, pois cria uma confusão entre desejo e profissão que não combinam para quem quer ser ético e trabalhar de forma correta. E de uma forma acaba criando algumas restrições e bloqueios. E obviamente isso prejudica de forma direta quem trabalha de forma séria em um primeiro momento. Por isso que eu faço muita questão de nessas horas manter o profissionalismo de forma absolutamente impecável. Como fazer isso ? Postura, equipe concentrada, foco no trabalho, preocupação com resultado, dedicação e acima de tudo: respeito ! Quem está na frente das câmeras nessas horas muitas vezes não tem experiência como modelo e está apreensiva e nervosa. Isso faz parte e saber lidar com o estado emocional nas primeiras fotos é muito importante. Por isso é necessário dirigir a modelo de forma mais tranquila, que com os cliques passando ela vai relaxando e naturalmente as expressões e fotos ficam melhores. Bom, vamos voltar ao post... estou falando demais.
Chegamos na locação ( eu e meu assistente ) e começamos a montar os equipamentos. Como demora um pouco até montar as tochas, softs, ligar na tomada e testar, fomos adiantando essa parte enquanto a Marina fazia cabelo e maquiagem. Quando ela terminou, fizemos um pequeno briefing para decidir as primeiras fotos e alguns detalhes importantes para as combinações seguintes de roupa. Com a primeira roupa definida montamos o set de luz e comecei a clicar. Fiz algumas poses diferentes e fomos para outro local, para mais alguns cliques. Com a primeira parte terminada, a Marina foi para a troca de roupa e voltou para continuarmos. O grande detalhe é que em SP estava o maior frio, e por ser em locação o ambiente não é tão controlado. Então não tem jeito.... a modelo acaba passando um pouco de frio. Entre as alterações nos sets de luz ainda dá para se agasalhar, mas durante as fotos não tem jeito. No final sessão passou um pouco das 4 horas iniciais que havia previsto, mas gerou ótimas fotos. Eu tive a oportunidade de fotografar e dirigir algumas modelos profissionais ( como a Adriane Galisteu, por exemplo ), mas sinceramente prefiro quando não tem experiência envolvida. Acho que a questão do desafio é justamente o mais legal, o me motiva querer melhorar a cada dia. Agora estou escrevendo esse post e começando a ver as fotos. Ah, e antes que me escrevam perguntando: Não... esse post não terá fotos, nem de making of ( até porque eu nem fiz fotos de M.Of, e mesmo que tivesse feito manter a privacidade da Marina é fundamental ).
Obrigado pela leitura e espero que tenham gostado do relato.

Guto Marcondes - fotografia
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Casamento na Casa da Fazenda/SP

terça-feira, 11 de maio de 2010





Esse final de semana fotografei um casamento durante o dia, que é o que mais gosto. A luz ambiente é sempre mais legal de trabalhar e as áreas de contraste criam um impacto maior na foto. Era um casamento pequeno, para familiares e poucos amigos. Isso porque os noivos moram na França e mês passado tinham feito uma cerimônia lá também. A noiva é Brasileira, mas o noivo é Francês; e o detalhe: fala pouquíssimo português. Como meu francês é reduzido a meia dúzia de palavras, o jeito foi me comunicar no inglês. Então vamos contar como foi o casamento ( espero que vocês estejam curiosos ). Antes de começar a contar sobre o casamento, vou voltar uma semana atrás para um detalhe importante e que serve de alerta: Como eu sabia que o casamento seria tranquilo, quis aproveitar para chamar um assistente para me ajudar na iluminação criativa, ter um ângulo diferenciado, etc. Mas no fundo o maior objetivo era pegar alguém que estivesse começando, com vontade de aprender, e ir treinando para futuramente fazer parte da equipe também. Fechei com uma pessoa no Domingo, mas 3 dias antes do casamento ela me escreve dizendo que não vai porque fechou outro...... é a ética indo para o fundo do poço ( mas isso será assunto para um post específico. Aguardem )
Voltando ao casamento.....
Todo sábado eu dou aula de fotografia logo cedo. Quando eu fechei esse casamento vi que daria tempo de sair da aula e ir fotografar ( até porque caso não desse tempo eu teria que reorganizar tudo ). Mas por precaução eu pedi para o segundo fotógrafo chegar um pouco mais cedo e clicar o ambiente e decoração. E foi perfeito, porque logo que cheguei ele já tinha cuidado dessa parte. Montei o equipamento, falei com os pais da noiva e comecei a clicar. Os convidados foram pontuais, e por incrível que pareça, a noiva também ! O corredor era bem comum, então não tinha muito o que criar. Depois da cerimônia que durou menos de 5 minutos ( não é brincadeira. Foi somente a troca de alianças MESMO !!! Loucura total sem tempo nem de respirar...rs ) Fui com os noivos fazer umas fotos no jardim. Eu não fico muito tempo nas fotos posadas porque gosto de deixar os noivos curtirem o dia. Se for necessário uma sessão pré-casamento só de fotos posadas, evita ainda mais interromper a festa ( eu acho ideal ) . Depois dessa curta sessão os convidados e os noivos sentaram para almoçar, e a festa seguiu o protocolo comum: buquê, bolo, valsa, etc. No fim da festa começou a chover bem forte, mas aí não tinha problema porque tudo que era externo já tinha sido feito. São Pedro colaborou, e eu adorei. Agora uma foto do making of para finalizar:

Sábado com muito job, muita foto e timing perfeito

domingo, 11 de abril de 2010
Esse posto de hoje vou contar sobre meu sábado, que está bem recente na minha cabeça, apesar do cansaço que toma conta do meu corpo ainda hoje mesmo depois de uma semi-noite de sono. Então vou inciar pelo começo ( como dizia o profeta, ou o poeta....a essa altura tanto faz ).
Eu acordei cedinho porque tinha aula prática com meus alunos no Jardim Botânico. Tinha tentado remarcar para Domingo que eu sabia que o tempo estaria melhor e eu poderia ficar mais tempo do que somente o horário de aula, mas todos tinham compromisso. Então 7 horas eu levantei e fui me arrumar. Já havia deixado o equipamento arrumado e checado pois sabia que o meu dia iria depender dele. Para quem está começando em fotografia profissonalmente, vou contar o que eu normalmente levo: Duas câmeras, dois flashes, três lentes, pilhas, muitos cartões, baterias e acessórios dependendo do tipo de evento. Isso acaba sendo um peso considerável, mas totalmente necessário. Eu saí de casa por volta das 8:30 e claro que rapidamente estava no JB, porque além de ser perto não tinha trânsito. Meus alunos atrasaram um pouco para chegar e foi ruim porque como eu tinha outros compromissos não podia continuar lá indefinidamente. quando deu 11h eu fui embora ( que era exatamente as duas "horas-aula" ), porque tinha que em 30 minutos chegar no almoço de casamento para fotografar. Eu não gosto de horários apertados, mas como não tinha alternativa já estava me previnindo. Antes de sair do JB acessei o site da CET pelo celular e vi que o trânsito estava livre no caminho que eu iria fazer. E realmente palmas para a CET: em 26 minutos eu estava parando o carro na Cantina Roperto, um tradicional restaurante italiano em SP. Como na verdade eu havia combinado com os noivos de chegar ao meio-dia, estava um pouco adiantado ( mas como vocês sabem eu costumo ser bem rígido com os horários ). Esse casamento foi muito legal por alguns apectos interessante: os convidados e noivos eram muito simpáticos e tudo correu de forma harmônica. O local era bem complicado de fotografar. Afinal, era um restaurante e o espaço limitado. Para piorar só havia uma janela de um lado, o que causava uma diferença gigante de luz. Mas nem tudo na fotografia é como queremos e ter jogo de cintura é fundamental. Busquei ângulos diferentes, sem ser muito ousado pois os noivos queriam um meio termo entre o registro e o artístico. O engraçado foi o Juiz de Paz me chamar em um canto no meio do "casamento" para me contar:
-Olha, agora eu vou entregar a certidão e vou falar uma coisa engraçada para eles rirem....presta atenção que será legal fotografar.
Eu poderia ter me sentido ofendido por alguém me ditar o ritmo de trabalho ? Claro que não. Eu achei muito legal. Provavelmente eu não perderia o momento do riso mesmo se ele não tivesse me avisado, mas o fato de ele se preocupar foi muito legal. Depois de muitas fotos e poucas poses, o primeiro casamento do dia chega ao fim. Sim... você não leu errado, caro leitor. Esse era apenas o primeiro casamento. Eu não gosto de marcar duas coisas no mesmo dia, mas esse sábado acabou acontecendo. Um amigo de uma produtora me ligou para ver se eu poderia oftografar um casamento na parte da noite. Como eu não faria o Making Of, poderia chegar na cerimônia por volta de 19:30 porque a noiva entraria somente às 20h. E lá vai o Guto.... saí da 13 de Maio ( uma rua no centro de SP ) rumo a São Bernardo do Campo ( uma cidade na região metropolitana ). Eu tinha um pouco de tempo, então aproveitei para parar em casa para o providencial Backup. Deixei os cartões que havia usado no primeiro casamento, fiz um BKP deles no micro e peguei outros cartões para o próximo. E esse casamento vou contar só no próximo post, com fotos e ainda essa semana... prometo!
Twitter: @gutomarcondesbr
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Evento empresarial + esporte

quarta-feira, 24 de março de 2010

O post de hoje será sobre um evento empresarial e esportivo que aconteceu no domingo e segunda. O evento começou no domingo, em um hotel na zona sul de são Paulo. Logo às 7:30h eu já estava lá, me preparando para os primeiros cliques. Em eventos que tem uma duração maior do que algumas horas o início é bem tranquilo e quase não tem cliques ( logicamente existem excessões, mas não era o caso ). Almoçamos junto com o time do Santos e depois fomos ao museu do futebol, que fica no estádio do Pacaembú. O museu é bem legal, mas não podia fotografar dentro. Como isso não ia influenciar acabamos por decidir que correr atrás da autorização seria desnecessário, tomaria tempo e nos 3 pontos liberados para foto já conseguiríamos mostrar o necesário. Até porque dentro do museu o ambiente é bem escuro por causa dos eventos multimídia e seria complicado conseguir imagens decentes. Saímos do Pacaembú com destino ao Estádio do Morumbi assistir ao jogo São Paulo x Mogi. Foi bem legal porque era no camarote ( e mais legal ainda porque sou São Paulino ). Muitas pessoas do evento eram de fora de SP e ficaram impressionadas com o tamanho do Morumbi. Aproveitei o jogo e fiz muitas fotos do jogo e da torcida. Com o fim do jogo voltamos para o hotel, aonde aconteceria um jantar e premiação. Foi meio corrido, e quando olhei no relógio já era quase meia-noite e o evento tinha chegado ao fim. Fui para casa, já separei as pilhas e baterias para recarregar, descarreguei as imagens, fiz o backup, tomei banho, organizei os equipamentos e fui dormir. Na Segunda acordei às 5h da manhã, e voltei para o hotel. Logo cedinho todos saíram para visitar novamente o Morumbi. Só que dessa vez os participantes viveriam um "dia de craque" com direito a conhecer as instalações e jogar no campo. E foi aí que o obturador foi utilizado com muita vontade. Várias fotos boas, outras engraçadas, lances estranhos e muita diversão. Isso ficou bem claro no clima que dominou o evento. Tudo bem organizado, que acaba ajudando os fotógrafos porque não tem muitas surpresas e dá para se planejar melhor na hora de se posicionar. Aliás, se posicionar dentro de um evento no Morumbi é algo que merecia um carrinho elétrico daqueles usados em golfe. O Morumbi é muito grande, e o evento ocorria em pontos extremos, o que exigia caminhar bastante. No final do dia já com a perna cansada de tanto andar, voltamos para o hotel. Foi o tempo de descarregar as fotos no notebook, tomar um banho e separar algumas para um slideshow que seria exibido durante a noite. Aproveitamos que um dos organizadores estava indo antes para o local da "balada" e fomos juntos para o reconhecimento. Chegando lá, tudo o que um fotógrafo não quer encontrar: Paredes escuras, teto alto e escuro, iluminação praticamente inexistente. Claro que em situações assim fica ruim e tentar sair do esquema "foto com flash direto" é uma missão praticamente impossível. E quando passou um pouco da meia-noite o evento preticamente acabou, e fomos dispensados. Voltamos para o hotel para pegar alguns pertences e de lá fui para casa. Um dia com horas trabalhando direto, com muito cansaço físico, mas satisfeito porque tudo correu bem e ciente que consegui boas fotos.
Guto Marcondes - fotógrafo
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Evento + evento = dia inteiro fotografando

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Hoje vou falar sobre um dia foi "hard". Eu tinha um evento marcado em um hotel da Zona Sul de SP. Começaria logo cedo, portanto eu tinha que chegar por volta de 7:30. Com minha organização habitual, no dia anterior já havia deixado tudo pronto. A previsão do tempo era de chuva no final do dia, mas tomar chuva voltando do evento para mim não é problema, e resolvi ir de moto. Uns 15 minutos antes do horário eu já estava no hotel. Fiz o reconhecimento, conversei com o pessoal do evento e já montei o equipamento. Logo em seguida os convidados já começaram a aparecer para credenciamento. O evento começou com uma palestra para todos, e depois eles foram divididos em 3 grupos, que fariam atividades simultâneas em salas separadas. Isso coplica um pouco porque eu estava sozinho e com 3 lugares diferentes para fotografar. Felizmente as atividades demandavam um tempo para realizar e dava tempo de percorrer as salas sem perder muita coisa.
O evento ficou nessa configuração quase o dia inteiro. No fim do dia somente que juntaram todos para o encerramento e agradecimento. Nessa hora o tempo já tinha mudado e os primeiros pingos de chuva caíam. Meu celular começa a tocar ( tocar não, vibrar - sempre em eventos o celular tem que ficar em "vibracall"... acostume-se a isso ). Atendo e é um amigo fotógrafo. Ele está preocupado porque no estúdio dele chovia demais e estava tudo alagado ao redor, só que havia um evento para ele fotografar em 1:30h. Como o estúdio dele é no ABC, imagina se às 18:30h ele saísse de lá quanto tempo demoraria. Com certeza chegaria atrasado. Por sorte eu estava de moto para "fugir" do trânsito e o evento era perto do hotel. Esperei a chuva diminuir um pouco e fui para lá. Cheguei um pouco cedo ( na verdade fui o primeiro do evento... ninguém havia chegado, só os funcionários da casa...rs ) mas novamente entra a frase "antes cedo do que atrasado". Aproveitei esse momento para descansar um pouco as pernas já que sabia que o evento não terminava antes da meia-noite. Por conta da chuva mais uma vez o evento atrasou um pouco para começar. Foi interessante porque os participantes chegaram de ônibus, então de uma hora para outra eu já podia clicar tranquilamente com a casa cheia. Depois do jantar, a diretoria dá início a uma premiação. O DJ insistia em jogar fumaça sem parar, o que estava deixando as fotos parecidas com Paranapiacaba ou Londres tamanha a quantidade de névoa. Gentilmente pedi para que ele parasse com a fumaça até o fim da premiação, e mesmo ele atendendo ainda demorou um pouco para conseguir que as fotos ficassem "limpas". Quando a premiação terminou as pessoas foram para a pista dançar e comemorar. Eu aproveitei que ainda não tinha fumaça para fotografar os vencedores com suas equipes. E foi o timing certo, porque logo depois não havia mais condições de clicar na pista. O evento estava chegando ao fim... já passava das 00:30h. Contabilizando desde a hora que cheguei no hotel para a hora que estava saindo do evento, foram mais de 17 horas. Estava bem cansado, mas ainda tinha que baixar as fotos, fazer backup e me preparar para o evento do dia seguinte, que começava às 8h. E você pensa que eu reclamo ? Não !!! Eu gosto !!! :) No próximo post eu conto como foi.
Guto Marcondes - fotógrafo
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Um pouco de fotojornalismo esportivo

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Vou falar de uma pauta que fiz ontem e que gostei bastante. Eu fui fotografar o treino da seleção Brasileira de Judô; atletas principais e paraolímpicos. O treino ocorreria no Ibirapuera, e com atletas do Brasil todo ( e alguns até de fora do país, como Chile e China ). A chuva havia castigado São Paulo novamente, e foi tão forte que chegou a entrar no canto do ginásio, molhando o tablado de madeira que existe ao redor do tatame. Depois de tudo seco o coordenador da CBJ e outos integrantes da comissão técnica entram e iniciam o treino. A luz no local estava horrível. Tinha um monte de refletores, mas 70% estava desligado !!!! Aí fui no limite da câmera e da velocidade para conseguir as fotos. Cliquei muito e consegui bons momentos. Alguns medalhistas estavam presentes e claro que não deixei de clicar. Depois de 2:30 de treino vou me despedindo. Ainda tenho que chegar em casa e fazer o resize no tamanho especificado pela Confederação para o upload, e enviar as fotos em outro tamanho para a agência. Termino quase 3 da manhã, mas durmo tranquilo !

Festa à fantasia - 30 Anos

domingo, 24 de janeiro de 2010
Ontem eu fui fotografar uma festa À fantasia; era um aniversário de 30 Anos. eu gosto de festa à fantasia porque normalmente é animada. Não sei se o fato das pessoas irem fantasiadas altera o "humor" da festa, mas eu sempre me divirto com as fantasias e situações que clico. Vou contar um pouco do evento. O buffet era um pouco longe da minha casa ( mais de 20km ). Então olhei no guia para saber aproximadamente o caminho, e programei o GPS ( tenho backup até de caminho...rs ). Fiquei com medo do trânsito por causa das chuvas, mas felizmente São Pedro colaborou e cheguei mais cedo do que precisava. Meus leitores sabem: chegar cedo nunca é uim. É muito melhor chegar 1 hora antes do que 5 minutos depois. Aproveitei esse tempo para conhecer o local, tirar umas fotos e conversar com o aniversariante e a esposa.
Um tempo depois os convidados começaram a chegar. Os contratantes queriam que eu ficasse na porta para fotografar todos que chegassem. Nessa hora um segundo fotógrafo fez muita falta, porque fiquei duas horas só fotografando "posadas" e enquanto isso a festa acontecendo. Mas como era praticamente só família e o salão pequeno deu para contornar. Quando via uma cena interessante eu corria, clicava e "voltava para a porta". E então o aniversariante entra no salão, vestido de Elvis e tocando guitarra. Dá uma volta pelo salão com a música e depois passa para comprimentar as pessoas. Nessa hora cliquei bastante.... Logo em seguida foram todos para a pista, rendendo mais fotos divertidas. Chega a hora do parabéns. Enquanto começam a canta, vem uma chuva de spray de espuma. Muita espuma mesmo..... Mas nem ligo porque sei que a câmera aguenta sem problema. A festa acaba e volto para casa. É a hora do famoso backup !!! Enquanto isso eu abro o twitter e leio vários fotógrafos online fazendo a mesma coisa. É a profissão. :)

Fotojornalismo esportivo !

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Hoje o assunto será sobre pauta de fotojornalismo. Aliás esse é um termo muito utilizado na fotografia como sinônimo de fotos espontâneas. Só que o "fotojornalismo" é mais que isso. Além de ser espontânea a foto tem um estilo, uma forma, atenção na composição, nos detalhes e na linguagem. Eu gosto de pautas que envolvam trabalho de fotojornalismo pois posso treinar cada vez mais meu olhar e desenvolver a fotografia e o modo de fotografar. E o mais legal é que aplico esse conhecimento e prática em outras áreas, como eventos e casamento.
Bom, até agora falei muito e nem comentei sobre a pauta.....
A pauta seria no CT do São Paulo Futebol Clube. A equipe principal estavca treinando e depois teria uma coletiva de imprensa e o presidente e diretoria estavam por lá também. A parte do treino não interessava ( eu já sabia antecipadamente os pontos chaves que mereciam atenção ) mas aproveitei e fiquei com os colegas de profissão. Acabei encontrando um que durante o Tim Festival trabalhamos juntos. Logo o treino acabou e fomos para a coletiva. Quem nunca fez cobertura fotojornalística não tem idéia do que são mais de 10 cinegrafistas e 15 fotógrafos disputando uma boa foto. Antecipação do momento e do local para conseguir um bom posicionamento sem interferir na imagem dos outros é o objetivo. Mas muitas vezes o local é apertado demais e fica impossível conseguir um ângulo favorável. Aí o companherismo entra em cena: quando a gente consegue o clique, cede o lugar para aquele que está sem ângulo. eu sempre gosto de frisar que o outro fotógrafo é sim meu concorrente, mas antes disso também é um profissional e a ética e respeito tem que vir em primeiro lugar. Depois de vários cliques e um sol muito forte, havia terminado. Peguei me equipamento e voltei para o escritório. Felizmente nessa pauta não foi necessário fazer a transmissão das imagens no local, já que prefiro fazer isso na sala com ar condicionado do escritório....rs.

Foto aérea

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Hoje vou falar sobre uma foto aérea que fiz. O objetivo era fotografar um terreno com uma construção em Embu, próximo de São Paulo. No dia marcado para as fotos o tempo não ajudou e tive que entrar em contato com o pessoal do Helicóptero para remarcar. Por sorte dois dias depois o tempo estava bom e levantamos vôo. O helicóptero estava sem a porta, o que deixava um vão gigante aberto, excelente para fotografar, mas me dava frio na barriga ao olhar para baixo. O comandante era também instrutor de helicóptero e gostava de fotografia, e foi interessante porque rendeu bons papos na "viagem" de SP até Embú. Eu perguntava sobre voar e ele sobre clicar. Com as cordenadas no GPS, chegamos no local. Mesmo sabendo aonde é reconhecer um local por cima é difícil.... nosso olho está acostumado a um padrão de visão, e quando mudamos reconhecer os lugares exige mais concentração. Fizemos uma volta para eu ver qual ângulo ficava melhor. Definido de que forma eu clicaria, pedi ao comandante que se posicionasse e pronto.... alguns minutos clicando, fazendo variações, etc. Dessa vez foi tudo em RAW, já que a foto seria ampliada bastante e exigiria um tratamento criterioso. Com o objetivo cumprido, voltamos para SP. Ainda restaria 15 minutos de vôo da 1 hora obrigatória que eu havia pago. Aproveitei para passar por alguns lugares de SP que eu nunca vi pelo alto sem ser pela pequena janela do avião a caminho do aeroporto de Congonhas. Pousamos com tranquilidade. Agopra eu precisaria editar as fotos. Mas aí aconteceu o inesperado: recebo uma ligação da empresa de helicóptero que os moradores da região ficaram assustados com o sobrevôo e queriam maiores informações. Como ela por motivos éticos não podia passar nada do vôo, eu entrei em contato com a pessoa. Era um ex-aviador, que havia anotado o prefixo da aeronave. O motivo de tanto "problema" era que a associação dos moradores estava com medo de assaltos e desconfiaram que o fato de alguém estar "filmando" no helicóptero poderia ser para planejar futuros roubos. Foi aí que caiu a ficha: a paranóia nas cidades está cada vez maior. Confesso que se eu morasse lá jamais pensaria uma coisa dessas. Mas cada doido com sua mania.... Depois de tudo explicado, ele ficou mais tranquilo. Pois é, além de fotógrafo também sou conselheiro, apaziguador ( existe essa palavra ?? sei lá.... ) e outras coisas. Afinal, o fotógrafo não começa e nem termina com o click.

No final de semana ? Casamento novamente !

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Mais um final de semana com casamento. Dessa vez foi na Zona Leste, com direito a um trânsito muito ruim na Radial. O dia da noiva foi no Jacques Janine. Chegamos por volta das 14:40h, por coincidência junto com a noiva ( ela estava atrasada - o horário iniciaria às 14h ). Com a noiva atrasada, já de início sabia que ela sairia além do horário previsto. Em alguns casos isso é um problema: Na maioria das igrejas existem 2 ou 3 casamentos por noite. Então se uma noiva atrasa acaba com o cronograma de todos os casamentos subsequentes. E els estava nervosa porque o padre já havia avisado que se ela atrasasse a cerimônia seria encurtada para não prejudicar os próximos casamentos. O horário de início seria às 18h. Quando a noiva terminou de fazer cabelo e maquiagem era quase 18h. Rapidamente ela colocou o vestido e por causa do tempo curto fiz apenas algumas fotos com ela no salão. Saímos do salão às 18:10h.... isso mesmo.... Já estávamos 10 minutos atrasados. E lembra no começo do post que mencionei o trânsito ruim na Radial ? Pois é.... continuava. Chegamos na igreja às 18:30, e logo o casamento começou. A igreja tinha uns vitrais grandes por onde entrava luz, além de alguns holofotes no altar que possibilitaram trabalhar com uma mistura de fotos com e sem flash. O único porém é que em algumas posições a luz gerava um flare muito forte na lente. Então apesar de ser um ângulo legal para clicar essa situação prejudicou um pouco. O casamento terminou e fomos para o buffet. Sem maiores novidades ou pontos interessantes para contar, já que tudo aconteceu como de costume. A única observação foi que terminou antes do esperado, o que possibilitou chegar mais cedo em casa para descansar e ficar o domingo com a família. :)
Guto Marcondes
www.gutomarcondes.com.br

Evento empresarial - Novo presidente

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Depois do stress que foi o último post devido ao trânsito, saí de casa ainda mais cedo, apesar de ter ouvido na previsão do tempo que não choveria forte novamente. Dessa vez o evento era no Terraço Daslu, que fica na cobertura de um dos shopppings mais chiques e reservados do Brasil. Eu conheço razoavelmente bem a região, porque morei perto durante um tempo, então nem precisei me preocupar em "como chegar". O trânsito estava um pouco pesado por ser sexta-feira, mas eu tinha tempo de sobra. E isso ficou bem claro quando eu cheguei e ainda estavam na montagem do evento. Aguardei um pouco para esperar a decoração ficar pronta e comecei a clicar os ambientes. Em evento empresarial/corporativo há uma grande quantidade de luzes coloridas e em intensidades elevadas. Isso acaba deixando o WB da máquina completamente maluco. Eu costumo setar em Kelvins, já que trabalho em JPG ( fazer eventos em RAW é mais loucura ainda..... principalmente quando há eventos em dias consecutivos ). Nessas horas o importante é acertar na hora do click. Eu deixo para o pós-processamento somente o básico do básico ou o extremamente necessário. Tento concentrar a atenção para o click mesmo. Bom, voltando ao evento......
Logo depois de clicar os ambientes os convidados começaram a chegar. Rapidamente o sação estava cheio. Seriam aproximadamente 500 pessoas. O salão principal é aberto e todos sentam nas mesas para os discursos: presidente antigo, pessoas especiais, presidente novo, etc.... Aos poucos as pessoas ocupam o púlpito, falam e descam para dar lugar a outra. E nesse tempo de fala que tenho que aproveitar para conseguir boas imagens. conseguir uma boa expressão da pessoa falando é difícil. Normalmente sai com careta, olho semi-fechado, etc. Por isso nesse momento o meu dedo pressiona mais vezes o botão, até conseguir "a foto boa". Termina a parte formal e logo começa o jantar. Eu realmente não gosto de fotografar pessoas comendo. Acho deselegante e é o tipo de foto que nunca é usada, além de constranger o fotografado. Então aproveito esse tempo para rever algumas fotos no LCD e apagar as que ficaram ruins ( principalmente dos discurso por causa das "caretas" que mencionei ). Essa pré-seleção já elimina algumas fotos que ocupariam espaço e de uma forma eu perderia tempo deletando no micro.
O jantar chega ao fim com a abertura da pista de dança. Como é evento empresarial, mais alguns clicks e estou dispensado. Já passa da 1 da manhã, e daqui a 12 horas tenho um casamento para fotografar. É o tempo de descarregar, transmitir, tomar banho e descansar. No próximo post conto do casamento. Abs !!!
Guto Marcondes
www.gutomarcondes.com.br
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Evento Empresarial

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Ufa.... nem acredito que vou conseguir postar depois de todo o stress de ontem ! Vou começar a história para que vocês possam entender o que foi o meu dia e o motivo de eu ficar praticamente em pânico...rs.
Eu tinha um evento às 19h, na região da Faria Lima. Precisava chegar lá por volta das 18h. Então olhando o céu escuro de tempestade quando deu 16:40 eu peguei minha mochila e saí. O trânsito incrivelmente estava bem, até eu chegar na Marginal. Eu vinha pela ponte estaiada, e caí direto na via expressa. E não é que estava tudo paradao ? Sim... PARADO !!! Havia pontos de alagamento intransitáveis na Marginal e o trânsito tinha sido interrompido. Nessa altura não tinha o que fazer. Desliguei o carro, peguei o celular e fui postar no twitter para tentar diminuir o stress. Mas não tem jeito ... a hora vai passando e a tensão vai aumentando. quando deu 18h eu ainda estava na altura da Av. dos Bandeirantes. Eu escutava a rádio Sulamérica, e a cada boletim eu notava que o trânsito estava mais caótico. Por um lado isso é relativamente bom, já que se SP está parada o evento atrasa. Finalmente depois de quase duas horas ( em um percurso que normalmente leva 25 minutos ) eu consigo chegar. Obviamente o evento estava vazio e os organizadores estavam cientes da loucura do trânsito. Tanto que atrasou quase duas horas o início. Conversando com algumas pessoas descobri gente que ficou 4 horas no trânsito... loucura !
Entra o Marco Luque ( do CQC ) no palco para iniciar a cerimônia.... a luz está legal, só que com uma temperatura de cor muito ruim. Mesmo compensando no WB fica um pouco amarelado, mas não tem saída... é um trabalho para pós-produção já que o lmite da câmera foi atingido. Termina a cerimônia e uma banda começa a tocar e de repente o Marco Luque sobe ao palco com uma gaita e toca um blues bem legal. Divertido essas coisas inesperadas, e além de tudo rendem boas fotos. Fim do evento, e ainda chove em SP ( felizmente apenas chuva fraca ). O trânsito está livre e chego em casa rápido. E agora é torcer para não acontecer esse temporal de novo.....

O fotógrafo em : Muita correria parte II

terça-feira, 1 de dezembro de 2009


Para não perder o clima do post anterior, resolvi logo em sequência escrever esse. Até porque se falo tanto em correria nada mais justo do que correr na hora de postar também ! Eu terminei o último post contando que cheguei em casa por volta das 2h da madrugada, então vou partir exatamente deste ponto.
Ao chegar em casa, já liguei o micro e fui descarregando as fotos enquanto arrumava as coisas para o dia seguinte. Terminei tudo por volta das 3h, e fui dormir para acordar apenas duas horas depois. Eu tinha que estar às 7h perto do Pico do Jaraguá, e considerando que deveria chegar um pouco antes por precaução, praticamente só cochilei. O trânsito essa hora é bom, então não tive muito problema. Eu tinha a indicação do local de forma precisa, o que também facilitou. Era um workshop sobre meio ambiente, promovido por algumas empresas e instituições. Sem muita dificuldade porque o local era bem iluminado e haviam apenas 30 participantes. E como o palestrante foi praticamente o mesmo, não há necessidade de ficar o tempo todo clicando. Até porque o som do obturador pode incomodar quem está participando. Em situações como essa o ideal é aproveitar o começo e fazer os clicks para depois interferir o mínimo possível na apresentação. A previsão inicial para o término era as 15h, mas como sempre atrasa ( lembra o que falei no post anterior ? rs ) eu saí somente às 16:30h. Um pouco atrasado, ainda mais que tinha outro evento em Santo André ( sim, do outro lado da cidade !!!!! ) em apenas 1:30h. Em uma situação dessas só existem 3 saídas: Teletransporte, helicóptero ou moto. O primeiro ainda não inventaram; helicóptero é muito $$$.... fico então com a moto. Sou um motociclista, não motoqueiro. Então não gosto de correr e andar no "corredor", mas foi necessário. No fundo eu estava com mais medo da chuva que estava prestes a desabar em SP do que preocupado com o horário, pois sabia que chegaria a tempo justamente por estar de moto. E no final foi perfeito: cheguei em Santo André exatamente 1 hora depois que saí do Jaragua. E logo que entrei no teatro a chuva começou. Até esse momento a sorte estava ao meu lado. Mas era só até esse momento. Haveria um ballet de uma escola de dança para fotografar. Conversei com o iluminador e ele me deu um briefing da luz. Achei perfeito.... doce ilusão. Assim que a cortina abriu comecei a pensar se ele falou aquilo pra me agradar ou sacanear. A luz ( ou a FALTA dela ) era crítica, e para piorar havia uma constante variação. Ballet tem movimentos rápidos, então sem luz é complicadíssimo congelar os movimentos e pegar os momentos chaves. Fui aproveitando os picos de luz para fazer os cliques, sempre no limite de ISO, abertura e velocidade do equipamento. Em uma situação como essa o índice de aproveitamento das fotos cai bastante, mas faz parte do processo. Voltei para casa com bastante foto, mas pelo menos 15% vai direto para o lixo. O legal é que mesmo assim ainda tenho fotos excelentes ! Foi realmente extrair leite de pedra !

Muita correria..... é a vida do fotógrafo

segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Toda vez que perguntam minha profissão, quando respondo sempre vem a frase: "Nossa, que legal !! Deve ser muito bom !!". Não vou mentir: Sim, é muito bom. Mas existe um glamour em cima da profissão que não corresponde com a realidade. É mais ou menos o que acontece com a carreira de modelo, onde o visível é a passarela. E a semana passada ilustrou bem o que é a correria e os imprevistos que existem na fotografia. Vou começar pela terça: estava tranquilo, fechando o escritório às 18:20 quando um amigo fotógrafo liga perguntando se eu conseguia em 40 minutos estar em um evento. Ele me ligou porque sabia que era perto da minha casa. Mas pera aí: Faltou uma informação importante: Esse foi o horário que o cliente ligou para ele ! Não é que havia trânsito, imprevistos, etc. Simplesmente o cliente decidiu em cima da hora que queria um fotógrafo. Meu lado fotojornalista não reclama de pauta urgente, apesar de muitos não gostarem. Como meus equipamentos sempre ficam prontos com as pilhas e baterias carregadas, foi só separar o que era necessário, colocar na mochila e sair. Chovia bastante e o trânsito estava meio ruim. Mas por ser perto de casa cheguei pontualmente no início do cocktail. Haveria uma premiação, aonde várias empresas estavam concorrendo. Então aos poucos também chegaram outros fotógrafos. É legal essa hora para conhcer outros profissional, trocar idéia, fazer networking. Afinal antes de serem concorrentes eles tem a mesma profissão que eu. A premiação foi tranquiloa. O palco era grande, e havia espaço suficiente. Objetivo na terça cumprido !! Então vamos para a Quarta....... Quarta estava relativamente "empty". tinha uma pauta simples, que era uma foto de uma reunião de executivos e respectivas fotos individuais. Eu não conhecia o local da reunião, então levei além de dois flashes alguns acessórios ( cabo TTL, disparador remoto, etc... ). Cheguei no local e como a reunião ainda estava em andamento tive que aguardar uns 40 minutos. Assim que terminou eu subi. A sala tinha uma janela grande, que ficava um pouco distante da mesa, o que foi perfeito porque ajudou a gerar uma luz mais difusa. Montei o flash em wireless para luz de fundo e o flash no cabo TTL para preenchimento lateral. tudo feito, hora de voltar para tratar as fotos do dia anterior e as que acabara de fazer. E logo chegamos na Quinta. Aqui que o "bicho pegou". A contratante passou o horário do evento como 15 horas. Sendo assim, como vocês sabem, eu chego 1 hora antes. E aí vem a grande surpresa: O evento começava às 16h. Até aí tudo bem. Só que as 16h seria uma reunião reservada que não era para fotografar. A abertura oficial do evento seria somente às 18h. Então é fácil fazer as contas: 14-18 = 4 horas sentado..... Eu não gosto de ficar sentado. Fui fazendo algumas fotos, mas como estavam montando tudo, não dá para ficar clicando direto, até porque não tem cabimento ter 300 fotos só do ambiente. Bom, se já estava assim quando eu contar que o evento ainda atrasou mais 1:30 porque caiu uma chuva enorme e as pessoas não conseguiam chegar a gente vai ter que voltar naquela conta para alterar a quantidade de horas "esperando". E com o evento iniciando atrasado, é claro que ele terminou fora do previsto. Aliás, uma dica: um evento empresarial nunca termina na hora combinada... sempre atrasa. Uns mais, outros menos. Nesse caso nós saímos perto da meia-noite. Mas ainda não havia terminado: fomos até um grande hotel em SP aonde havia uma concentração de jornalistas para disponibilizar algumas fotos do evento na sala de imprensa. Aí aproveitei e fiz a foto de SP que ilustra eese post. Saldo final do dia: Cheguei em casa quase 2h da madrugada. No próximo vou continuar a "maratona", pois a sexta feira ainda me aguardava....

Calor, e muito sol novamente

quarta-feira, 11 de novembro de 2009


Continuando o processo de registrar as fases da construção da Usina Hidroelétrica, mais uma vez fui para a estrada com destino final o canteiro de obras. Dessa vez tinha uma pauta extremamente grande para fazer, com fotos de grupos, individuais e da obra. Logo cedo já comecei a fotografar os grupos. Essa é uma parte complicada. Na verdade o mais complicado é juntar todo mundo.... a foto em si não tem muito problema. Como eram 3 grupos distintos e em lugares diferentes, criou um pequeno problema de logística, que consegui contornar com base na agenda e horários de almoço. O sol estava muito forte. como dá para perceber no termômetro do carro. Nem o ar condicionado dava conta.No final do dia, depois de muitos cliques, fui para a prefeitura aonde haveria um encontro com a Prefeita que deveria ser registrado. Fiz as fotos no gabinete, e de lá fomos para a cidade vizinha com o mesmo objetivo. E para fechar o dia, uma última foto... já passava das 22:30h, e ainda tinha 400km de estrada para chegar em casa. Tudo devidamente "clicado", guardo o equipamento e pé na estrada !! Agora é preparar para o final de semana, que tem debutante e casamento . :)

No estúdio

terça-feira, 10 de novembro de 2009
Essa postagem vai ser um pouco diferente: dessa vez é foto de estúdio. Fiz uma pequena sessão de fotos, e vou destacar duas que gostei. A primeira é uma mais suave, com iluminação especial. Eu queria algo mais difuso e que o recorte fosse menos percebido, então posicionei dois softs, cada um a uns 30 graus do modelo, e uma luz de leve atrás para o cabelo. Para que o recorte fosse menos evidente eu posicionei a luz de forma mais lateral, de modo que o lado esquedo do modelo não sofresse incidência da luz. E o resultado foi esse:












E como acabamos de passar pelo dia das bruxas, ele me pediu uma foto mais "assustadora". Peguei um hazy 40x40, tirei a tocha do tripe e coloquei nas mãos dele. Desliguei as outras tochas..... só iria usar essa com o hazy. Com um pano preto cobri uma parte do hazy de modo que somente uma linha central deixasse a luz passar, para deixar a luz mais dramática.:













E aí, ficou bom ? Ele gostou.... rs

Urgência - isso acontece

quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Toca meu telefone.... do outro lado da linha é um amigo fotógrafo dono de uma agência que eu faço freelas de vez em quando. Ele está aflito porque surgiu uma pauta de última hora e precisa tentar encaixar alguém para atender o cliente. A pauta era no centro de SP, coisa simples e rápida. O dia estava chuvoso, o que complicaria um pouco ir de moto. Entrei direto no site da CET: inacreditavelmente a 23 de Maio estava com trânsito relativamente bom para o horário. E foi até fácil chegar. O pedido era para que eu chegasse entre 17:30-18h, mas consegui entrar no local às 17h. Isso foi excelente porque havia um monte de gente no local vendo, e que permaneceram por apenas mais 5 minutos. Como imaginei que isso poderia acontecer, logo que cheguei jpa fotografei o ambiente cheio e a interação das pessoas com a exposição. Em seguida todos foram para a plenária, e só sairiam depois das 20:30h. Como o objetivo principal era a exposição, fiz as fotos que o cliente queria. Eu já tinha tinha como "bônus" as fotos das pessoas e fiz mais algumas da plenária. Foi bem rápido e simples, mas superou a expectativa do cliente, e isso é o que importa.

Jantar + show

quarta-feira, 28 de outubro de 2009



Hoje vou relatar um jantar que fotografei. Era uma palestra com executivos brasileiros e alguns estrangeiros ( Peru, Índia, México, etc ). Primeiro teve o coquetel, coisa comum nesse tipo de evento. Os convidados chegavam e eram recepcionados com petiscos e bebidas. Essa hora é legal providenciar as fotos posadas porque eles fazem as "rodinhas" dos amigos. Logo depois o salão do jantar foi liberado. E em seguida começou uma breve explanação sobre a empresa, por um dos diretores. Aí subiu ao púlpito o presidente e depois o regional. Foi rápido, mas o suficiente para conseguir boas fotos. A luz estava ajudando, tanto no WB quanto na intensidade. Em seguida o jantar começou a ser servido. Os pratos estavam muito bonitos, porque eram preparados por um chef. Assim que a sobremesa começou a ser servida, as luzes diminuiram bastante e começou o show. Como o foco era o jantar, a iluminação estava ruinzinha. Pouca variação, poucas cores e muita fumaça.... O ISO teve que ficar no 4000, novamente com abertura máxima da lente, para poder chegar em uma velocidade que preservase nitidez congelando os movimentos. Uma das fotos estampa esse post, agradecendo a sugestão do Alex. Acaba mais um evento.... hora de desmontar o equipamento e guardar na mochila. Logo ele sairá de lá pra mais cliques.