Foto de show - Claudia Leitte, Pitty e comentários da profissão

sexta-feira, 12 de novembro de 2010






Olá leitores, tudo bom ?

Faz um tempo que venho pensando sobre esse post. Outubro e o começo de Novembro foram bem corridos, e isso acabou atrasando um pouco para eu escrever. O grande problema da fotografia social é que ela não termina no click. Na verdade há poucos ramos da fotografia profissional aonde o fotógrafo realmente só clica e deixa backup, armazenagem, conversão e edição para terceiros. Eu sou meio chato e gosto de acompanhar esse processo, até porque dessa forma tenho como garantir ao cliente aquilo que prometo ( e vendo, claro ). Nos posts anteriores eu falei muito de evento empresarial, casamento, festa e outros assuntos. Hoje vou falar um pouco de show, que é um tipo de foto que eu gosto de fazer, mas que está sendo um pouco banalizada, assim como a própria conotação de "fotógrafo profissional". A idéia desse post surgiu um dia que estava fotografando um show e um dos fotógrafos no fosso ( aquele espaço reservado entre o palco e a platéia )insistia em usar o flash. Falei isso no twitter e rendeu um bom papo sobre a fotografia de espetáculos/show. Então chegou a hora de ir direto ao assunto: Usar flash em fotos de show e espetáculos é IMPERDOÁVEL ( salvo casos EXTREMAMENTE raros ). Sim…… aqui reside o ponto polêmico. Mas então como fazer quando a luz está ruim ? Aí que entra o profissionalismo: ou você sabe extrair o máximo do equipamento ( e investiu consideravelmente neles também ) ou simplesmente você está na categoria dos profissionais-não-éticos. Mas o que flash tem a ver com ética ? Vou explicar e criar mais polêmica.

Foto de show é algo que exige bom equipamento, conhecimento técnico, rapidez de raciocínio e acima de tudo profissionalismo. Ouço muitos que querem começar nessa área reclamando que usam o flash porque a luz estava ruim. Ruim é o fotógrafo….. me desculpem. Se o fotógrafo fosse bom ( e ético ) jamais venderia o serviço para o cliente sem ter o equipamento adequado. Afinal, você correria na Stock Car de Gol 1000 ? Entáo não reclame da luz ruim querendo fotografar com uma lente escura ou uma câmera prossumer. Realmente a nitidez vai embora e o ruído vem forte. Se você não tem equipamento e/ou conhecimento suficiente, seja ético. É melhor para todos. Lembrando que negar um sob não é demérito. Pelo contrário, mostra o quanto amadurecido o profissional é. Vamos a um exemplo simples: Editorial de moda. É algo que eu não faço e já recusei fazer, mesmo tendo um amigo editor chefe de revista. E a explicação é simples: não tenho expertise nessa área, e não quero usar meu cliente de cobaia ( muito menos como "escola"). Eu sei que não é fácil recusar um job, mas muitas vezes nos mostramos maduros ao dizer não quando necessário, reconhecendo que aquele ainda não é o momento certo. Claro que não quero com esse post dizer que para fotografar show tem que ser com Full Frame e lente 2.8. Eu quando comecei usava XT, 20D e outras câmeras terrivelmente ruidosas, mas que naquela época era o que havia disponível. Uma simples 50mm 1.8 já pode ajudar bastante. Mas volto ao ponto: saiba quais as limitações do seu equipamento ( e as suas, claro ) e ofereça ao cliente o que está ao seu alcance. Bom, falei, falei, falei e ainda não consegui chegar aonde queria, então pausa na parte administrativa e de marketing e voltamos a técnica.

Flash em show ? Na sapata da camera ? Isso detona a iluminação e os efeitos que ela proporciona. Nessa hora tem que fotometria corretamente e clivar certeiro. Show é muito dinâmico. Luzes acendem e apagam, mudam de direção, o artista corre, pula, se mexe. Essa tensão é muito legal, portanto tento usar sempre ao meu favor.

Na última semana fotografei alguns shows: Marcelo D2, Emanuelle Araújo, Pitty e Claudia Leitte. A melhor produção com certeza é da Claudia Leitte. Tudo organizado, e ela sempre muito simpática. Tive o prazer de ir ao backstage antes do show. Conversei com a Claudia Leitte e aproveitei para mostrar a foto que fiz no último show dela, que é de um beijo. Ela curtiu bastante, mas era hora de ir para o fosso que o show iria começar. E não é que no meio do show ela repete o beijo ? Apertei o disparador da 7D e a foto ficou bem legal. Agora no próximo show dela tenho mais uma para mostrar….



Fotografando Musical da Broadway

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Olá leitores ! Peço desculpas pelo tempo sem escrever. Vida de fotógrafo muitas vezes fica uma loucura total. Além de todos os clicks e clientes, tem a família, que é fundamental. Então vou aproveitar meu vôo para Cuiabá e escrever um post novo ! No vôo de volta escrevo sobre como foi fotografar em MT com 40 graus na cabeça...rs.

Nesse tempo que fiquei sem postar, fotografei bastante coisa diferente. De coletiva de imprensa a ensaio de gestante. Mas hoje vou falar sobre um show que fotografei na sexta-feira, e que como muitos alunos vieram com dúvidas sobre show para mim, acredito que será interessante.

Eu fui fotografar um musical da Broadway, chamado Jekyll & Hyde - o médico e o monstro. O espetáculo aconteceu no Teatro Bradesco, que fica no interior do shopping Boubon. Apesar de ser dentro do shopping, o teatro surpreende pelo tamanho, beleza, estrutura e organização. Eu cheguei e fui direto para a entrada de serviço, já que a portaria só abre próximo da hora do show ( essa é a primeira dica.... ). Minha boa impressão com a organização começou logo na entrada. Passei meu nome e em menos de 1 minuto o segurança já havia localizado minha autorização prévia e liberado a entrada. Como eu não conhecia o local, cheguei um pouco antes para poder explorar os ângulos e posicionamentos. Fiz um reconhecimento breve dos camarotes, frisas e platéia. Nesse tempo encontrei a responsável pela peça, que foi muito simpática e colocou-se à disposição caso houvesse algum contratempo. Ainda havia um tempo considerável para o início do espetáculo, então voltei novamente para o interior e testei os ângulos que tinha pensado em clicar. Aqui vai uma pausa para um detalhe: normalmente em show a gente ( fotógrafo ) fica no “fosso”, que é o espaço entre o palco e a platéia. Dessa forma as fotos saem sempre com o enquadramento “de baixo para cima”. E o legal desse teatro é que justamente o fosso seria o único lugar aonde eu não poderia ficar, pois existia uma orquestra que faria a música do espetáculo. Sinceramente eu achei ótimo, pois dessa forma permitiria que eu mudasse um pouco a visão e isso ia permitir exercitar a composição. E obviamente o resultado final seria diferente do que normalmente faço em shows. Vamos adiantar um pouco o tempo, pulando a descrição das pessoas chegando e ocupando seus lugares para já falar do momento do musical. Aqui vem mais um detalhe importante. Em shows é muito comum o som ser demasiadamente alto, o que para mim é bom porque simplesmente anula qualquer ruído da câmera ou da minha movimentação/troca de equipamento. Só que nesse caso a dificuldade foi maior, porque o som era baixo a maior parte do tempo, com apenas uma voz cantando e a orquestra acompanhando. Então o click poderia sim incomodar as pessoas que pagaram para estar lá. E como a organização havia me deixado com liberdade de ação, não queria que de forma alguma chegasse uma reclamação ( gosto de ser conhecido por ser “invisível” trabalhando...rs ), até poque isso poderia criar empecilhos para o próximo fotógrafo que venha a trabalhar lá. Bom, então o que fiz para conseguir trabalhar ? Improviso, claro.... Em fotografia ou a gente tem verba infinita para comprar tudo ou o improviso passa a ser peça fundamental. Nesse caso eu fiz de duas formas: nas partes aonde a música era mais alta, clicava normalmente. E nas passagens mais silenciosas eu clicava no modo “live view” com a opção “silent” ligada. Isso porque o movimento do espelho que é a grande causa do som característico das DSLR´s. Cortando esse movimento o nível de ruído cai consideravelmente. E fui dessa forma alterando entre os modos para conseguir fotografar. E no final, mais uma vez fiquei feliz com o resultado e gostei também do musical. E antes que me perguntem: sim, foi em RAW. JPG eu só uso em fotojornalismo por causa do tempo escasso entre o click e a foto online.

Espero que tenham gostado e quem quiser sugerir um tema para eu falar, fique à vontade. Abraços,

Guto Marcondes – fotografia

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Ensaio sensual em locação

sexta-feira, 16 de julho de 2010
Olá meus amigos(as) leitores(as) ! Hoje vou contar sobre um ensaio sensual que fiz essa semana. Para garantir a privacidade da modelo vou chamá-la pelo nome fictício de Marina.
Vamos desde o começo: eu recebi um email no começo da semana, aonde a Marina perguntava sobre a possibilidade de realização do ensaio nos próximos dias, pois já tinha se programado e havia ficado frustrada com a fotógrafa na qual havia entrado em contato antes de me mandar o email. Aqui vou abrir uma parênteses....
Normalmente, principalmente entre os adolescentes, a possibilidade de fotografar uma mulher nua ou em ensaio sensual é o principal atrativo da profissão de fotógrafo e muitos embarcam nessa querendo no fundo se aproveitar da situação. Isso é um grande erro, pois cria uma confusão entre desejo e profissão que não combinam para quem quer ser ético e trabalhar de forma correta. E de uma forma acaba criando algumas restrições e bloqueios. E obviamente isso prejudica de forma direta quem trabalha de forma séria em um primeiro momento. Por isso que eu faço muita questão de nessas horas manter o profissionalismo de forma absolutamente impecável. Como fazer isso ? Postura, equipe concentrada, foco no trabalho, preocupação com resultado, dedicação e acima de tudo: respeito ! Quem está na frente das câmeras nessas horas muitas vezes não tem experiência como modelo e está apreensiva e nervosa. Isso faz parte e saber lidar com o estado emocional nas primeiras fotos é muito importante. Por isso é necessário dirigir a modelo de forma mais tranquila, que com os cliques passando ela vai relaxando e naturalmente as expressões e fotos ficam melhores. Bom, vamos voltar ao post... estou falando demais.
Chegamos na locação ( eu e meu assistente ) e começamos a montar os equipamentos. Como demora um pouco até montar as tochas, softs, ligar na tomada e testar, fomos adiantando essa parte enquanto a Marina fazia cabelo e maquiagem. Quando ela terminou, fizemos um pequeno briefing para decidir as primeiras fotos e alguns detalhes importantes para as combinações seguintes de roupa. Com a primeira roupa definida montamos o set de luz e comecei a clicar. Fiz algumas poses diferentes e fomos para outro local, para mais alguns cliques. Com a primeira parte terminada, a Marina foi para a troca de roupa e voltou para continuarmos. O grande detalhe é que em SP estava o maior frio, e por ser em locação o ambiente não é tão controlado. Então não tem jeito.... a modelo acaba passando um pouco de frio. Entre as alterações nos sets de luz ainda dá para se agasalhar, mas durante as fotos não tem jeito. No final sessão passou um pouco das 4 horas iniciais que havia previsto, mas gerou ótimas fotos. Eu tive a oportunidade de fotografar e dirigir algumas modelos profissionais ( como a Adriane Galisteu, por exemplo ), mas sinceramente prefiro quando não tem experiência envolvida. Acho que a questão do desafio é justamente o mais legal, o me motiva querer melhorar a cada dia. Agora estou escrevendo esse post e começando a ver as fotos. Ah, e antes que me escrevam perguntando: Não... esse post não terá fotos, nem de making of ( até porque eu nem fiz fotos de M.Of, e mesmo que tivesse feito manter a privacidade da Marina é fundamental ).
Obrigado pela leitura e espero que tenham gostado do relato.

Guto Marcondes - fotografia
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Casamento Jonathan e Katia

segunda-feira, 12 de julho de 2010
Hoje eu vou falar um pouco sobre um dos casamentos do feriado/final de semana. Isso mesmo: sexta feira em São Paulo foi feriado, e nos 3 dias do final de semana prolongado eu estive fotografando casamento. Foi a primeira vez que fiz na sequência 3 grandes casamentos:
- O de Sexta foi em Alphaville, no Tenis Clube. Recepção com caricaturistas e banda tocando na Boate do clube, que estava fechada somente para o casamento;
- O de Sábado que foi na Vila Olímpia. Esse o noivo fotografava e conhece bastante de fotografia, então a cobrança por excelentes fotos não é pequena, mas apenas aumenta a vontade de melhorar cada vez mais;
- O de Domingo foi internacional: noivo Taiwandês e noiva Brasileira. Com direito a cerimônia traduzida e presença de autoridades e políticos.
Fotografar 3 casamentos na sequência não é fácil. Exige disciplina, organização, preparo físico e disposição. Vou contar desde o começo....
Na sexta fui para Barueri, aonde seria o Making Of/Dia da noiva do primeiro casamento. Chegamos no local e o briefing foi passado errado. Resultado: 2 horas sentados esperando para poder começar a clicar. Se bem que eu não reclamo. Prefiro ficar 2 horas sentado esperando do que chegar 5 minutos atrasado. O Making of foi rápido mas rendeu boas fotos. Fomos direto para a igreja aonde aconteceu a cerimônia de forma normal. E de lá o destino era o Tênis Clube de Alphaville, aonde seria a festa. O GPS deu uma mancada, mas a gente se localizou rapidamente e apesar do trânsito formado para entrar no local, chegamos antes da noiva ( isso é importante ). A festa foi tranquila também, mas o ponto a ressaltar foi quando o noivo subiu no palco, pegou a guitarra e começou a tocar ( e muitíssimo bem !! ) Michael Jackson e depois Aerosmith. Bem divertido e diferente do normal. Ficamos até quase 4 horas da manhã.
Aí que entra a parte de organização: eu cheguei em casa próximo das 5h. Mas mesmo nesse horário a primeira coisa que fiz foi ligar o computador e copiar o cartão para um HD interno e dois externos. Muita atenção é necessário para garantir que esteja tudo certo com as fotos do casal, que são de extrema importância.
Fui dormir e 6 horas depois estava de pé conferindo o equipamento, cartões, pilhas e baterias. O casamento de sábado era de um amigo e grande conhecedor de fotografia. Confesso que é sempre mais complicado esse tipo de situação, porque quem fotografa cria um estilo, e conhecer esse estilo e explorá-lo é fundamental para o resultado final ser positivo. Fui para o Making Of, que foi tranquilo, e logo cheguei no buffet aonde seria a cerimônia e festa. O local era lindo, com uma decoração repleta de pequenas velas. Apesar disso a iluminação era bem fraca, o que forçou o ISO ao limite. Em compensação as luzes da pista estavam bem posicionadas e permitiu que a composição explorasse cores e movimento. Saí com vários cartões cheios de boas fotos.... e contente por fotografar mais um casamento. Cheguei em casa quase 3h da madrugada, e fui novamente para a sessão de cópia/backup e cuidar dos equipamentos, pilhas e baterias. O casamento de Domingo não teve Making Of, então cheguei na cerimônia às 16h. Como eu falei no começo do post, o noivo era Taiwanês e a noiva Brasileira. Por esse motivo durante toda a celebração havia a tradução, e é muito interessante ver essa miscigenação de culturas. Para poder ilustrar um pouco esse post vou deixar uma amostra desse casamento:


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Fotojornalismo e adrenalina - combinação perfeita

domingo, 6 de junho de 2010


Olá !! Primeiro quero me desculpar pela demora entre os posts. Além de clicar, editar e também negociar eu consegui um antigo sonho que era dar aula de fotografia. Estou muito contente, e como elas opcupam um espaço de tempo que antes era ocioso, acabam atrasando um pouco os posts. Mas então chega de desculpas e vamos logo ao que interessa.
Hoje quero falar um pouco de fotojornalismo. Esse é um job que fiz e que foi muito legal, por isso queria compartilhar. Foi em Campinas, em um conhecido hotel 5 estrelas. Haveria a apresentação para a imprensa de toda a linha de veículos "modelo novo". Como Campinas é próxim ode São Paulo, fomos de carro. Chegamos cedo, e fomos fazer reconhecimento do local, espaços e aproveitamos para o check-in também. Já aproveitei e montei o equipamento e deixei carregador, mochila e acessórios no quarto. Em pouco tempo começou a chegar um monte de jornalista, de várias partes do país. E também teve início ao test-drive dos veículos. E aí que está a parte da "adrenalina" que mencionei no nome do post. Eu fiquei responsável pelo "camera car". É o termo que usamos para falar do fotógrafo que vai clicar os carros em movimento, estando em outro carro também. Eu gosto de fazer camera car. Só que dessa vez ao invés de usarmos uma pista de teste ou um autódromo fechado, teria que ser feito nas rodovias Anhanguera-Bandeirantes. Imagina a cena: Eu, pendurado na janela traseira de um Polo ( que o vidro não abre inteiro ) no meio da estrada, a 120Km/h, tentando um bom enquadramento. Para vocês entenderem a dificuldade, quando estiverem na estrada a essa velocidade, abaixem o vidro coloquem a mão para fora do carro. Vão perceber como o vento é forte. Conseguir estabilizar a câmera, com baixa velocidade e ainda assim não errar o enquadramento e não tremer é quase uma missão insana, mas muito divertida. Eu quando fotografo gosto das dificuldades pois elas sempre me ajudam a evoluir e a desenvolver minha técnica e forme de clicar. Nessa situação é claro que muitas fotos são perdidas, mas justamente temos que tentar diminuir ao máximo essa quantidade, até porque cada clique tem um custo ( apesar de muitos acharem que só porque é digital não tem, estão redondamente enganados e saberão disso quando receberem a primeira conta da assistência técnica ). Fotos feitas, voltamos ao hotel para descarregar e enviar na sala de imprensa. Passei o dia fotografando várias situações. Foi uma correria tão grande que quando a primeira parte do evento terminou, às 18h, eu ainda não havia nem conseguido almoçar. Foi o tempo de tomar um banho e descer para a abertura oficial e apresentação. Assim que entrei no local já vi a dificuldade: O WB estava confuso, com luzes 2800K a 6000K. Iria ter que priorizar uma fonte e ter que acertar para que o pós-processamento não demorasse demais. Já que em fotojornalismo é "tudo para ontem", usar RAW nem pensar... atrasaria demais qualquer tentativa de entregar as fotos no horário. Final de noite com um jantar, e até que enfim, depois de mais de 14 horas, consigo fazer uma refeição que não fosse café e pão de queijo. Se não tiver emoção, correria, adrenalina e principalmente "dar o sangue", não é o fotojornalismo mais legal de fazer ( pelo menos na minha humilde opinião...rs ). Espero que gostem e aproveitem para anexar duas imagens aleatórias que fiz, sem tratamento, só resize, Quem quer ver fotos estáticas depois posto umas que sairam no jornal Agora, reportagem de página inteira ( orgulho !! ). Obrigado mais uma vez pela paciência em ler e esperar. Já estou pensando no próximo post e prometo que não vai demorar. !!
Guto Marcondes - fotógrafo
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Casamento na Casa da Fazenda/SP

terça-feira, 11 de maio de 2010





Esse final de semana fotografei um casamento durante o dia, que é o que mais gosto. A luz ambiente é sempre mais legal de trabalhar e as áreas de contraste criam um impacto maior na foto. Era um casamento pequeno, para familiares e poucos amigos. Isso porque os noivos moram na França e mês passado tinham feito uma cerimônia lá também. A noiva é Brasileira, mas o noivo é Francês; e o detalhe: fala pouquíssimo português. Como meu francês é reduzido a meia dúzia de palavras, o jeito foi me comunicar no inglês. Então vamos contar como foi o casamento ( espero que vocês estejam curiosos ). Antes de começar a contar sobre o casamento, vou voltar uma semana atrás para um detalhe importante e que serve de alerta: Como eu sabia que o casamento seria tranquilo, quis aproveitar para chamar um assistente para me ajudar na iluminação criativa, ter um ângulo diferenciado, etc. Mas no fundo o maior objetivo era pegar alguém que estivesse começando, com vontade de aprender, e ir treinando para futuramente fazer parte da equipe também. Fechei com uma pessoa no Domingo, mas 3 dias antes do casamento ela me escreve dizendo que não vai porque fechou outro...... é a ética indo para o fundo do poço ( mas isso será assunto para um post específico. Aguardem )
Voltando ao casamento.....
Todo sábado eu dou aula de fotografia logo cedo. Quando eu fechei esse casamento vi que daria tempo de sair da aula e ir fotografar ( até porque caso não desse tempo eu teria que reorganizar tudo ). Mas por precaução eu pedi para o segundo fotógrafo chegar um pouco mais cedo e clicar o ambiente e decoração. E foi perfeito, porque logo que cheguei ele já tinha cuidado dessa parte. Montei o equipamento, falei com os pais da noiva e comecei a clicar. Os convidados foram pontuais, e por incrível que pareça, a noiva também ! O corredor era bem comum, então não tinha muito o que criar. Depois da cerimônia que durou menos de 5 minutos ( não é brincadeira. Foi somente a troca de alianças MESMO !!! Loucura total sem tempo nem de respirar...rs ) Fui com os noivos fazer umas fotos no jardim. Eu não fico muito tempo nas fotos posadas porque gosto de deixar os noivos curtirem o dia. Se for necessário uma sessão pré-casamento só de fotos posadas, evita ainda mais interromper a festa ( eu acho ideal ) . Depois dessa curta sessão os convidados e os noivos sentaram para almoçar, e a festa seguiu o protocolo comum: buquê, bolo, valsa, etc. No fim da festa começou a chover bem forte, mas aí não tinha problema porque tudo que era externo já tinha sido feito. São Pedro colaborou, e eu adorei. Agora uma foto do making of para finalizar:

Casamento - o post prometido

quarta-feira, 14 de abril de 2010

No meu último post eu mencionei que colocaria fotos e ia falar do casamento que fotografei na parte da noite. Para quem não acompanhou, eu fiz a loucura de fotografar dois casamentos no mesmo dia. Mesmo com folga no horário é sempre tenso. Bom, chega de repetir.... vamos "aos fatos":
O Casamento era em São Bernardo, e como eu já havia trabalhado próximo da igreja, já sabia o caminho. Acabei chegando bem mais cedo do que o necessário e aproveitei para reparar na iluminação, decoração e começar a imaginar os ângulo. Assisti uma parte da cerimônia anterior para ver como o padre celebrava e que tipo de liberdade teríamos. Já notei de cara que não era possível passar atrás do padre. Apesar de isso não ser um grande problema acaba atrasando um pouco a movimentação. Mas como diria a famosa frase: faz parte. Com o fim da cerimônia eu já montei meu equipamento ( aqui um adendo: montar significa colocar o flash e a lente, ou seja, muito rápido. Pilha, bateria e cartão já saem de casa OK ). Assim que a noiva saiu os convidados também "mudaram" e passaram a ser "do meu casamento" . Hummm, peraí. Meu casamento não. Assim fica arrogante demais. Que tal "do casamento que eu iria fotografar ? Ah... assim é bem melhor ! Logo em seguida já começou a música e os padrinhos entraram. A cerimônia foi curta, mas consegui bons ângulos. Os noivos estavam bem nervosos e quase não sorriram. Uma pena porque faz muita diferença um grande sorriso. Com o fim da cerimônia, fomos para o buffet aonde aconteceria a recepção e a festa. Aproveitamos esse momento e o estacionamento para fazer algumas fotos dentro do carro. Depois fomos ao jardim fazer algumas fotos posadas, e de lá direto para o salão. Os noivos entraram com a banda tocando Jota Quest, dançando. E foi o local aonde eles mais ficaram na festa. Fiz várias fotos, pois adoro luz de festa no fundo. Aí percebi que havia um canhão de luz colorida que girava e passava na noiva. Não tive dúvidas: cliquei na hora que ele passava, deixando a noiva colorida que é a foto do post. Agora o mais legal veio no dia seguinte: A noiva ao chegar da festa, quase 4 da madrugada, fez questão de mandar um email agradecendo a equipe e elogiando. Foi fantástico..... claro. Faz bem para o ego, mas é muito melhor para indicar que estamos no caminho certo. Agora vou me desconectar porque amanhã tenho um evento muito legal que será o motivo do próximo post. Grande abraço e obrigado por acompanhar meu blog.
Abraços !!
Guto Marcondes - fotógrafo
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Sábado com muito job, muita foto e timing perfeito

domingo, 11 de abril de 2010
Esse posto de hoje vou contar sobre meu sábado, que está bem recente na minha cabeça, apesar do cansaço que toma conta do meu corpo ainda hoje mesmo depois de uma semi-noite de sono. Então vou inciar pelo começo ( como dizia o profeta, ou o poeta....a essa altura tanto faz ).
Eu acordei cedinho porque tinha aula prática com meus alunos no Jardim Botânico. Tinha tentado remarcar para Domingo que eu sabia que o tempo estaria melhor e eu poderia ficar mais tempo do que somente o horário de aula, mas todos tinham compromisso. Então 7 horas eu levantei e fui me arrumar. Já havia deixado o equipamento arrumado e checado pois sabia que o meu dia iria depender dele. Para quem está começando em fotografia profissonalmente, vou contar o que eu normalmente levo: Duas câmeras, dois flashes, três lentes, pilhas, muitos cartões, baterias e acessórios dependendo do tipo de evento. Isso acaba sendo um peso considerável, mas totalmente necessário. Eu saí de casa por volta das 8:30 e claro que rapidamente estava no JB, porque além de ser perto não tinha trânsito. Meus alunos atrasaram um pouco para chegar e foi ruim porque como eu tinha outros compromissos não podia continuar lá indefinidamente. quando deu 11h eu fui embora ( que era exatamente as duas "horas-aula" ), porque tinha que em 30 minutos chegar no almoço de casamento para fotografar. Eu não gosto de horários apertados, mas como não tinha alternativa já estava me previnindo. Antes de sair do JB acessei o site da CET pelo celular e vi que o trânsito estava livre no caminho que eu iria fazer. E realmente palmas para a CET: em 26 minutos eu estava parando o carro na Cantina Roperto, um tradicional restaurante italiano em SP. Como na verdade eu havia combinado com os noivos de chegar ao meio-dia, estava um pouco adiantado ( mas como vocês sabem eu costumo ser bem rígido com os horários ). Esse casamento foi muito legal por alguns apectos interessante: os convidados e noivos eram muito simpáticos e tudo correu de forma harmônica. O local era bem complicado de fotografar. Afinal, era um restaurante e o espaço limitado. Para piorar só havia uma janela de um lado, o que causava uma diferença gigante de luz. Mas nem tudo na fotografia é como queremos e ter jogo de cintura é fundamental. Busquei ângulos diferentes, sem ser muito ousado pois os noivos queriam um meio termo entre o registro e o artístico. O engraçado foi o Juiz de Paz me chamar em um canto no meio do "casamento" para me contar:
-Olha, agora eu vou entregar a certidão e vou falar uma coisa engraçada para eles rirem....presta atenção que será legal fotografar.
Eu poderia ter me sentido ofendido por alguém me ditar o ritmo de trabalho ? Claro que não. Eu achei muito legal. Provavelmente eu não perderia o momento do riso mesmo se ele não tivesse me avisado, mas o fato de ele se preocupar foi muito legal. Depois de muitas fotos e poucas poses, o primeiro casamento do dia chega ao fim. Sim... você não leu errado, caro leitor. Esse era apenas o primeiro casamento. Eu não gosto de marcar duas coisas no mesmo dia, mas esse sábado acabou acontecendo. Um amigo de uma produtora me ligou para ver se eu poderia oftografar um casamento na parte da noite. Como eu não faria o Making Of, poderia chegar na cerimônia por volta de 19:30 porque a noiva entraria somente às 20h. E lá vai o Guto.... saí da 13 de Maio ( uma rua no centro de SP ) rumo a São Bernardo do Campo ( uma cidade na região metropolitana ). Eu tinha um pouco de tempo, então aproveitei para parar em casa para o providencial Backup. Deixei os cartões que havia usado no primeiro casamento, fiz um BKP deles no micro e peguei outros cartões para o próximo. E esse casamento vou contar só no próximo post, com fotos e ainda essa semana... prometo!
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Evento empresarial + esporte

quarta-feira, 24 de março de 2010

O post de hoje será sobre um evento empresarial e esportivo que aconteceu no domingo e segunda. O evento começou no domingo, em um hotel na zona sul de são Paulo. Logo às 7:30h eu já estava lá, me preparando para os primeiros cliques. Em eventos que tem uma duração maior do que algumas horas o início é bem tranquilo e quase não tem cliques ( logicamente existem excessões, mas não era o caso ). Almoçamos junto com o time do Santos e depois fomos ao museu do futebol, que fica no estádio do Pacaembú. O museu é bem legal, mas não podia fotografar dentro. Como isso não ia influenciar acabamos por decidir que correr atrás da autorização seria desnecessário, tomaria tempo e nos 3 pontos liberados para foto já conseguiríamos mostrar o necesário. Até porque dentro do museu o ambiente é bem escuro por causa dos eventos multimídia e seria complicado conseguir imagens decentes. Saímos do Pacaembú com destino ao Estádio do Morumbi assistir ao jogo São Paulo x Mogi. Foi bem legal porque era no camarote ( e mais legal ainda porque sou São Paulino ). Muitas pessoas do evento eram de fora de SP e ficaram impressionadas com o tamanho do Morumbi. Aproveitei o jogo e fiz muitas fotos do jogo e da torcida. Com o fim do jogo voltamos para o hotel, aonde aconteceria um jantar e premiação. Foi meio corrido, e quando olhei no relógio já era quase meia-noite e o evento tinha chegado ao fim. Fui para casa, já separei as pilhas e baterias para recarregar, descarreguei as imagens, fiz o backup, tomei banho, organizei os equipamentos e fui dormir. Na Segunda acordei às 5h da manhã, e voltei para o hotel. Logo cedinho todos saíram para visitar novamente o Morumbi. Só que dessa vez os participantes viveriam um "dia de craque" com direito a conhecer as instalações e jogar no campo. E foi aí que o obturador foi utilizado com muita vontade. Várias fotos boas, outras engraçadas, lances estranhos e muita diversão. Isso ficou bem claro no clima que dominou o evento. Tudo bem organizado, que acaba ajudando os fotógrafos porque não tem muitas surpresas e dá para se planejar melhor na hora de se posicionar. Aliás, se posicionar dentro de um evento no Morumbi é algo que merecia um carrinho elétrico daqueles usados em golfe. O Morumbi é muito grande, e o evento ocorria em pontos extremos, o que exigia caminhar bastante. No final do dia já com a perna cansada de tanto andar, voltamos para o hotel. Foi o tempo de descarregar as fotos no notebook, tomar um banho e separar algumas para um slideshow que seria exibido durante a noite. Aproveitamos que um dos organizadores estava indo antes para o local da "balada" e fomos juntos para o reconhecimento. Chegando lá, tudo o que um fotógrafo não quer encontrar: Paredes escuras, teto alto e escuro, iluminação praticamente inexistente. Claro que em situações assim fica ruim e tentar sair do esquema "foto com flash direto" é uma missão praticamente impossível. E quando passou um pouco da meia-noite o evento preticamente acabou, e fomos dispensados. Voltamos para o hotel para pegar alguns pertences e de lá fui para casa. Um dia com horas trabalhando direto, com muito cansaço físico, mas satisfeito porque tudo correu bem e ciente que consegui boas fotos.
Guto Marcondes - fotógrafo
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Casamento Grazielle e Marcio

segunda-feira, 15 de março de 2010

Adivinha o que eu fotografei no sábado ? Casamento, é claro !! :)
Esse foi mais um casamento que quando acabou eu voltei para casa feliz: feliz por ter conseguido fotos boas, por ter dado tudo certo, pelo bom bate-papo com o Fernando ( o outro fotógrafo ) e feliz pelos noivos que eram muito legais !
O dia da noiva começou no Jacques Janine na Vila Olímpia. Logo que chegamos a noiva nos recebeu. Nesse momento cheou uma madrinha com um Lambrusco e eles foram fazer um brinde. As boas fotos começaram já nesse momento. Conversamos brevemente e ela foi para a maquiagem. A sessão de maquiagem sempre rende boas fotos também. O pessoal do salão era solícito e isso só facilitou mais os cliques e ângulos. Depois chegou a hora do cabelo, e a noiva desceu para o piso térreo. Claro que acabamos chamando a atenção do salão inteiro. Afinal, quem faz o cabelo sendo seguida por dois fotógrafos e dois cinegrafistas ? rs
Apesar de as noivas normalmente estarem nervosas, essa estava bem tranquila. E a cada vez que a gente fazia um "truque" de iluminação ou posição para um ângulo diferente ela se divertia e ria, e o resultado na foto foi muito positivo. Com o tempo passando, ela colocou o vestido e aproveitamos uns minutos de lag para as fotos antes de ir para o buffet. Aliás, aqui um registro: o buffet era a dois quarteirões do salão.... excelente !!
Chegamos no salão e já estava quase tudo pronto. Era só aguardar o início da cerimônia, que em pouco tempo começou. Foi uma cerimônia católica, mas curta. Eu prefiro cerimônias longas porque dá para fotografar muito mais, mas nesse caso tinha um problema: a parte da frente estava cheia de padrinhos o que reduziu a mobilidade bastante. Mas com criatividade e "jeitinho" a gente conseguiu contornar. Com o fim da cerimônia,fomos fazer as fotos do casal e do corte do bolo/brinde. E aí mais uma curiosidade: Não quiseram fazer fotos dos padrinhos.... foram direto para o slideshow, e logo que acabou entrou a banda. Os noivos alternavam entre dançar e comprimentar os convidados, e assim ficou durante um bom tempo. No intervalo da banda havia um DJ, que fez um setlist bom e manteve a pista agitada. Aos poucos as pessoas foram se despedindo e a festa chegando ao fim. Hora então de se despedir, guardar o equipamento e ir para casa fazer backup de tudo. :)

Guto Marcondes - fotógrafo
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Prefeito Kassab - Coletiva de Imprensa

sexta-feira, 5 de março de 2010


Hoje foi dia de fotojornalismo ! Fui fotografar a coletiva de imprensa na Prefeitura de São Paulo aonde seria anunciado o mundial de Judô na cidade. estavam presentes vários amigos de profissão, além de vídeo da ESPN, Band e outras mídias. Kassab, Walter Feldman, "Magic" Paula, o judoca e agora político Aurélio Miguel além de vários medalhistas na modalidade. Em coletiva de imprensa o normal é dividir em imagem e vídeo. Os fotógrafos costumam ficar na frente, e os de vídeo ficam no fundo, normalmente no lugar mais alto para não sofrer interferência de pessoas. Quando chega a hora de juntar todo mundo para fazer a foto "posada", essa hora fica loucura. Todo mundo se amontoa porque ninguém quer ficar em um ângulo muito ruim. O legal essa hora é clicar e dar espaço para outro que ainda não conseguiu uma boa foto. Curiosamente minhas duas fotos eleitas para esse post foram em momentos relativamente tranquilo da coletiva. O primeiro é o Kassab ouvindo, com uma brincadeira de DOF. Aproveitando para o avisar que a "Água Atibaia" não está me pagando nem patrocinando o blog...hehe. A segunda é aquela foto que a gente clica no milésimo de segundo que a pessoa faz careta..... e acaba ficando mujito interessante. Eu gosto de pegar as pessoas em momentos espontâneos, seja em fotojornalismo, em evento ou casamento. Claro que eu busco pegar expressões que traduzem o momento que está sendo vivido, porque para mim a foto tem que ser mais que um simples retrat:, tem que ilustrar o momento, contar a história. Isso é difícil, mas é a base para diferenciar um clicador de um fotojornalista.
Guto Marcondes - fotógrafo
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Making of do casamento

segunda-feira, 1 de março de 2010
Hoje vou fazer algo novo: mostrar o making of do post anterior. No casamento desse sábado tive a felicidade de poder fotografar no heliponto de um hotel na região da Av. Paulista. Para quem conhece SP sabe que a Av. Paulista fica em um lugar alto da cidade, então um heliponto no vigésimo oitavo andar proporciona uma vista muito legal da cidade.
Ontem eu esqueci de contar um detalhe importante: os noivos não são "muito fãs de altura". Então além de um procedimento de segurança, chegar muito perto da beirada seria colocar ambos em situação de desconforto, que acabaria sendo transmitida para as fotos.
Detalhe para o relógio do Itaú que falei: 3 graus !! Imagina se fosse verdade essa temperatura e a gente lá em cima no meio do vento... seria loucura. Agradeço ao meu amigo e fotógrafo Reginaldo pelas fotos do making of.


Guto Marcondes - fotógrafo
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Casamento com direito a heliponto

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Hoje vou postar sobre meus cliques de ontem à noite. Era um casamento em um hotel 5 estrelas em São Paulo. Tudo aconteceria no mesmo local: cerimônia, recepção e festa. Por um lado é legal porque evita deslocamento entre pontos da cidade, mas acaba limitando um pouco as opções de ambiente para fotos, já que principalmente em um hotel tudo é muito parecido. Chegamos cedo, e ainda estavam arrumando o salão. Aproveitei para conversar com o outro fotógrafo, que é meu amigo também, e fazer alguns cliques de detalhes. O WB estava uma bagunça. Em cada ponto dava uma temperatura diferente de cor. Nessas horas o RAW ajuda muito. Peguei uma média do WB em cada local importante para já deixar pré-setado na câmera ( assim alivia na hora do processamento ). A cerimônia foi tranquila e tudo correu bem... nem tenho muito o que contar. O legal foi no final: Fizemos as fotos dos padrinhos e família. eu já havia fotografado na suíte presidencial desse hotel e sabia que a vista era muito legal. Sugeri irmos no topo do prédio para fazer as fotos dos noivos. Mas não tinha nenhum restaurante ou mirante. Aí que veio a idéia: E o heliponto ? Claro que a segurança vetou... imagina dois fotógrafos, dois cinegrafistas, os noivos e mais três pessoas no heliponto. É uma responsabilidade enorme para o hotel. Mas choramos um pouco e veio a surpresa: fomos autorizados ! Enquanto o segurança providenciava a liberação do heliponto aproveitei para uns cliques mais descontraídos no lobby do hotel, escadas, jardim, etc. Então o segurança chega com a chave e vamos todos para o vigésimo quinto andar. De lá temos mais 3 andares de escada até o heliponto. Ventava um pouco, mas não tão forte a ponto de atrapalhar. Fizemos os cliques, filmamos um pouco também e logo tivemos que descer: a festa esperava os noivos. Mas valeu a pena. consegui uns cliques diferentes e outros engraçados, como o do relógio do Itaú que marcava absurdos três graus de temperatura. Peguei uma foto que gostei para ilustrar o post: luz de filmagem e cidade de fundo. Vim para casa com muitas fotos e feliz. Conseguir esse tipo de concessão nos locais é bem difícil, e além do gosto de "conquista" tem a realização de fotos que com certeza vão marcar a vida dos noivos. Depois vou postar as fotos do "making of" para vocês, complementando o post.
Guto Marcondes - fotógrafo
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Pauta para revista : Foto de executivos

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Hoje eu tive uma pauta que costumo apelidar de "relâmpago". É o tipo de pauta que a gente gasta mais tempo no trânsito do que fotografando, mesmo que vá de moto. Eu fui chamado para fazer alguns cliques de dois executivos de uma multinacional na região da Faria Lima. Com esse sol e o trânsito de SP, claro que fui de moto. Quando cheguei no edifício uma surpresa: o estacionamento não aceitava motos. Quanta discriminação ! Mas isso é culpa dos motoqueiros que mancham a imagem dos motociclistas ( se bem que isso é assunto para um post que não seja ligado à fotografia ). Bom, chega de reclamações e vamos voltar ao assunto: parei no prédio ao lado, que não tinha restrições. Na recepção logo fui atendido e subi para o andar. Encontrei meu contato, que me passou um briefing sobre as fotos e como elas seriam utilizadas na revista. Logo em seguida os dois executivos chegam. Senhor Carlos e Senhorita Débora, ambos muito simpáticos e tranquilos. - Aqui vou abrir um parênteses para eplicar: normalmente quando a pessoa vai ser fotografada para a revista ela fica tensa, o que não foi o caso.
Rapidamente posicionei eles, fiz os cliques e menos de 20 minutos depois estava tudo concluído. Aqui cabe mais um parênteses: executivos tem a agenda cheia e quere manter eles por muito tempo fazendo pose e clicando muitas vezes acaba criando um stress desnecessário. Por isso rapidez é importante. Mas atenção: não é porque é rápido que tem que ser ruim. Pelo contrário. Tem que ser muito bom e muito rápido.... aí que está a dificuldade. Agora já estou editando as fotos para mandar. Foi tudo tão rápido que nem tenho foto para ilustrar esse post. Fica para o próximo.

Pauta: Visita Presidente Mundial Rotary

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Hoje eu vou falar sobre uma pauta que gostei muito de ter fotografado. A Fundação Rotariana de São Paulo ia receber o Presidente Mundial do Rotary. E ele iria percorrer o colégio, o curso profissionalizante e a escola para crianças surdas. No meu briefing o horário para início era 08h. Então como habitualmente faço, cheguei mais cedo ( precisamente às 7:20h ). Logo na recepção tive uma surpresa: o Presidente na verdade chegaria às 10h. Somente duas horas de diferença. Considerando os 40 minutos que eu cheguei adiantado e mais uns 20 minutos que com certeza ele atrasaria para chegar seriam quase 3 horas sem fazer nada. Aproveitei para ver meus emails, twitter, etc. Depois de um tempo já não tinha mais o que fazer na internet. Fui até a lanchonete e depois sentei na portaria aonde o presidente chegaria. Fiquei conversando com os funcionários até um pouco antes de a comitiva chegar. Com o horário se aproximando, montei o equipamento, testei, verifiquei a configuração e já fiz uns cliques do lugar. Um tempo depois o Sr. John e sua esposa June chegaram. Um casal bem humorado desce da van, comprimentando o pessoal da fundação e do local. Como os deslocamentos são grandes, havia um carrinho tipo de golfe para transportá-los. A visita ocorreu normalmente. Em um momento me pediram que tirasse uma foto do Presidente embaixo de uma frase escrita na parede, que é o lema deles. Ótima oportunidade para treinar o inglês. Lá vou eu "dirigir" o Sr. John para a foto posada. Tento ser rápido e faço apenas 3 cliques para não atrapalhar.
Mas a parte que realmente foi emocionante foi a visita à escola para crianças surdas. Na entrada fomos recepcionados pela diretora da escola. Ela conduziu o grupo enquanto explicava como funcionava e as características que diferenciavam a escola. A intérprete era boa e conseguiu manter o ritmo das explicações sem perder ou omitir informações. Ela tinha uma boa pronúncia e me concentrei somente na explicação em inglês dela já aproveitando para "treinar". Entramos em uma sala de aula aonde 10 alunos estavam assistindo um vídeo sobre LIBRA - Linguagem Brasileira de Sinais. Mais um momento de explicação. E o mais legal foi ver duas intérpretes ao mesmo tempo: A diretora da escola falava, e na sequência o inglês era falado para o Sr. John e a Sra. June, enquanto a professora "falava" com os movimentos da LIBRA para os alunos entenderem a visita. Os alunos foram muito receptivos, e o bom humor dos Escoceses ( Sim, John e June não são americanos....... rs ) contribui e com certeza as melhores fotos do dia aconteceram dentro daquela sala. Mais um dia de fotos excelentes, vou embora satisfeito com o resultado e feliz por ter conhecido mais sobre coisas que normalmente não vemos. Now is time to go home !!! Big day, great pics ! Excelent. The sun is shine but i have more things to do: backup, burn data, edit, upload. Bye and se ya !!!
Guto Marcondes - fotógrafo
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Evento + evento = dia inteiro fotografando

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Hoje vou falar sobre um dia foi "hard". Eu tinha um evento marcado em um hotel da Zona Sul de SP. Começaria logo cedo, portanto eu tinha que chegar por volta de 7:30. Com minha organização habitual, no dia anterior já havia deixado tudo pronto. A previsão do tempo era de chuva no final do dia, mas tomar chuva voltando do evento para mim não é problema, e resolvi ir de moto. Uns 15 minutos antes do horário eu já estava no hotel. Fiz o reconhecimento, conversei com o pessoal do evento e já montei o equipamento. Logo em seguida os convidados já começaram a aparecer para credenciamento. O evento começou com uma palestra para todos, e depois eles foram divididos em 3 grupos, que fariam atividades simultâneas em salas separadas. Isso coplica um pouco porque eu estava sozinho e com 3 lugares diferentes para fotografar. Felizmente as atividades demandavam um tempo para realizar e dava tempo de percorrer as salas sem perder muita coisa.
O evento ficou nessa configuração quase o dia inteiro. No fim do dia somente que juntaram todos para o encerramento e agradecimento. Nessa hora o tempo já tinha mudado e os primeiros pingos de chuva caíam. Meu celular começa a tocar ( tocar não, vibrar - sempre em eventos o celular tem que ficar em "vibracall"... acostume-se a isso ). Atendo e é um amigo fotógrafo. Ele está preocupado porque no estúdio dele chovia demais e estava tudo alagado ao redor, só que havia um evento para ele fotografar em 1:30h. Como o estúdio dele é no ABC, imagina se às 18:30h ele saísse de lá quanto tempo demoraria. Com certeza chegaria atrasado. Por sorte eu estava de moto para "fugir" do trânsito e o evento era perto do hotel. Esperei a chuva diminuir um pouco e fui para lá. Cheguei um pouco cedo ( na verdade fui o primeiro do evento... ninguém havia chegado, só os funcionários da casa...rs ) mas novamente entra a frase "antes cedo do que atrasado". Aproveitei esse momento para descansar um pouco as pernas já que sabia que o evento não terminava antes da meia-noite. Por conta da chuva mais uma vez o evento atrasou um pouco para começar. Foi interessante porque os participantes chegaram de ônibus, então de uma hora para outra eu já podia clicar tranquilamente com a casa cheia. Depois do jantar, a diretoria dá início a uma premiação. O DJ insistia em jogar fumaça sem parar, o que estava deixando as fotos parecidas com Paranapiacaba ou Londres tamanha a quantidade de névoa. Gentilmente pedi para que ele parasse com a fumaça até o fim da premiação, e mesmo ele atendendo ainda demorou um pouco para conseguir que as fotos ficassem "limpas". Quando a premiação terminou as pessoas foram para a pista dançar e comemorar. Eu aproveitei que ainda não tinha fumaça para fotografar os vencedores com suas equipes. E foi o timing certo, porque logo depois não havia mais condições de clicar na pista. O evento estava chegando ao fim... já passava das 00:30h. Contabilizando desde a hora que cheguei no hotel para a hora que estava saindo do evento, foram mais de 17 horas. Estava bem cansado, mas ainda tinha que baixar as fotos, fazer backup e me preparar para o evento do dia seguinte, que começava às 8h. E você pensa que eu reclamo ? Não !!! Eu gosto !!! :) No próximo post eu conto como foi.
Guto Marcondes - fotógrafo
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Pauta off-road

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Hoje o post vai ser sobre uma pauta aonde havia mais lama, e obviamente ao voltar para casa o estado da minha roupa era característico de "off-road". O job era justamente sobre 4x4, em uma cidade a 80km de São Paulo. Saí logo cedo de casa com o GPS programado e as informações para chegar impressa ( vai que o GPS falha... ). A estrada estava livre, e logo cheguei. Fiz o reconhecimento do local e tive uma surpresa : junto estava acontecendo o JeePasseio. No estacionamento estavam vários tipos de off-roads: Land Rover, Troller, Rural, Willis, Samurai, etc. E todos ficaram morrendo de vontade de andar na pista "especial", mas era fechada para convidados. Na verdade nesse dia era a visita da diretoria pré inauguração. E todos andaram na pista. Isso foi excelente porque rendeu fotos ótimas dos carros e da lama. E o tempo também ajudou: ficou alternando entre sol e nublado. Apesar de dificultar um pouco mais o controle de WB e fotometria, quando acontece essa alteração fica bom porque as fotos ganham um pouco mais de dinâmica. Com o passar das horas a lama foi secando e virando poeira. A poeira no equipamento pode ser um problema, principalmente na troca de lente porque entra muita sujeira no sensor. Então planejar é sempre a solução. Depois de muitas fotos, sujeira no pé e sol, chega ao fim o evento. Volto novamente feliz. Agora tenh oque chegar em casa, fazer bkp, editar, salvar e upar porque em poucas horas tem outro evento. :)


Um pouco de fotojornalismo esportivo

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Vou falar de uma pauta que fiz ontem e que gostei bastante. Eu fui fotografar o treino da seleção Brasileira de Judô; atletas principais e paraolímpicos. O treino ocorreria no Ibirapuera, e com atletas do Brasil todo ( e alguns até de fora do país, como Chile e China ). A chuva havia castigado São Paulo novamente, e foi tão forte que chegou a entrar no canto do ginásio, molhando o tablado de madeira que existe ao redor do tatame. Depois de tudo seco o coordenador da CBJ e outos integrantes da comissão técnica entram e iniciam o treino. A luz no local estava horrível. Tinha um monte de refletores, mas 70% estava desligado !!!! Aí fui no limite da câmera e da velocidade para conseguir as fotos. Cliquei muito e consegui bons momentos. Alguns medalhistas estavam presentes e claro que não deixei de clicar. Depois de 2:30 de treino vou me despedindo. Ainda tenho que chegar em casa e fazer o resize no tamanho especificado pela Confederação para o upload, e enviar as fotos em outro tamanho para a agência. Termino quase 3 da manhã, mas durmo tranquilo !

Casamento no feriado de SP

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Essa segunda foi feriado em São Paulo. Meio estranho esse feriado porque como é da cidade somente SP estava "parada". Mesmo assim havia um casamento para fotografar. Eu não reclamo.... se é foto eu vou sorrindo ! O casamento foi marcado em um sítio na região da Serra do Mar, então já imaginei que o local seria cercado de muito verde. E confesso que o tempo me preocupoava, já que casamento em sítio com chuva é um pouco frustrante porque perde-se boas fotos na área verde. Cheguei cedo no sítio e felizmente o tempo estava ficando melhor. A noiva chegou em seguida. eu e o outro fotógrafo havíamos feito o reconhecimento no local, e era muito bonito. A cerimônia seria ao ar livre, na beira de um lago e rodeado de árvore. Mais perfeito seria pedir demais ! Só tinha um detalhe: com toda a chuva que vem caindo a grama estava encharcada. Conforme a gente andava sujava todo o sapato e a roupa. Eu não ligo. Pelo contrário: me divirto ! A cerimônia começou atrasada. As nuvens cobriram o céu bem nessa hora. Gostei porque não foi uma cerimônia curta. Isso permitiu explorar vários ângulos e clicar muito. Depois da cerimônia teve a recepção com o almoço, sem muitas novidades ou coisa para contar.... Voltei para casa com um monte de foto, sabendo que havia conseguido bons cliques. Isso é gratificante ! E deixo como ilustração desse post o meu pé de lama já no final da festa ( estava pior durante a cerimônia ). Posso me sujar, mas não perco a foto !!!! :)

Festa à fantasia - 30 Anos

domingo, 24 de janeiro de 2010
Ontem eu fui fotografar uma festa À fantasia; era um aniversário de 30 Anos. eu gosto de festa à fantasia porque normalmente é animada. Não sei se o fato das pessoas irem fantasiadas altera o "humor" da festa, mas eu sempre me divirto com as fantasias e situações que clico. Vou contar um pouco do evento. O buffet era um pouco longe da minha casa ( mais de 20km ). Então olhei no guia para saber aproximadamente o caminho, e programei o GPS ( tenho backup até de caminho...rs ). Fiquei com medo do trânsito por causa das chuvas, mas felizmente São Pedro colaborou e cheguei mais cedo do que precisava. Meus leitores sabem: chegar cedo nunca é uim. É muito melhor chegar 1 hora antes do que 5 minutos depois. Aproveitei esse tempo para conhecer o local, tirar umas fotos e conversar com o aniversariante e a esposa.
Um tempo depois os convidados começaram a chegar. Os contratantes queriam que eu ficasse na porta para fotografar todos que chegassem. Nessa hora um segundo fotógrafo fez muita falta, porque fiquei duas horas só fotografando "posadas" e enquanto isso a festa acontecendo. Mas como era praticamente só família e o salão pequeno deu para contornar. Quando via uma cena interessante eu corria, clicava e "voltava para a porta". E então o aniversariante entra no salão, vestido de Elvis e tocando guitarra. Dá uma volta pelo salão com a música e depois passa para comprimentar as pessoas. Nessa hora cliquei bastante.... Logo em seguida foram todos para a pista, rendendo mais fotos divertidas. Chega a hora do parabéns. Enquanto começam a canta, vem uma chuva de spray de espuma. Muita espuma mesmo..... Mas nem ligo porque sei que a câmera aguenta sem problema. A festa acaba e volto para casa. É a hora do famoso backup !!! Enquanto isso eu abro o twitter e leio vários fotógrafos online fazendo a mesma coisa. É a profissão. :)

Fotojornalismo esportivo !

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Hoje o assunto será sobre pauta de fotojornalismo. Aliás esse é um termo muito utilizado na fotografia como sinônimo de fotos espontâneas. Só que o "fotojornalismo" é mais que isso. Além de ser espontânea a foto tem um estilo, uma forma, atenção na composição, nos detalhes e na linguagem. Eu gosto de pautas que envolvam trabalho de fotojornalismo pois posso treinar cada vez mais meu olhar e desenvolver a fotografia e o modo de fotografar. E o mais legal é que aplico esse conhecimento e prática em outras áreas, como eventos e casamento.
Bom, até agora falei muito e nem comentei sobre a pauta.....
A pauta seria no CT do São Paulo Futebol Clube. A equipe principal estavca treinando e depois teria uma coletiva de imprensa e o presidente e diretoria estavam por lá também. A parte do treino não interessava ( eu já sabia antecipadamente os pontos chaves que mereciam atenção ) mas aproveitei e fiquei com os colegas de profissão. Acabei encontrando um que durante o Tim Festival trabalhamos juntos. Logo o treino acabou e fomos para a coletiva. Quem nunca fez cobertura fotojornalística não tem idéia do que são mais de 10 cinegrafistas e 15 fotógrafos disputando uma boa foto. Antecipação do momento e do local para conseguir um bom posicionamento sem interferir na imagem dos outros é o objetivo. Mas muitas vezes o local é apertado demais e fica impossível conseguir um ângulo favorável. Aí o companherismo entra em cena: quando a gente consegue o clique, cede o lugar para aquele que está sem ângulo. eu sempre gosto de frisar que o outro fotógrafo é sim meu concorrente, mas antes disso também é um profissional e a ética e respeito tem que vir em primeiro lugar. Depois de vários cliques e um sol muito forte, havia terminado. Peguei me equipamento e voltei para o escritório. Felizmente nessa pauta não foi necessário fazer a transmissão das imagens no local, já que prefiro fazer isso na sala com ar condicionado do escritório....rs.