Mostrando postagens com marcador click. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador click. Mostrar todas as postagens

Evento Corporativo Internacional - Buenos Aires

segunda-feira, 2 de maio de 2011
Olá caros leitores ! Estou de volta escrevendo, tentando manter uma regularidade nos posts e evitando um gap muito grande entre eles. Então hoje eu vou contar sobre um job que fiz mês passado para uma multinacional. Foi uma premiação, e os funcionários premiados ganharam uma viagem para a Argentina, com tudo pago. E eu fui junto, para fotografar ( claro...rs ). Para não ficar confuso, vamos desde o começo.....
Como a viagem era internacional, o vôo saia de Guarulhos. Meu embarque era 6 da manhã, mas aí tinha um problema: Ir de carro para GRU é roubada; acordar a esposa para levar de madrugada é loucura; sobra então o ônibus da Tam. Só que o primeiro ônibus da Tam chegaria muito em cima, e como sou precavido, preferi pegar um horário antes, que era o fretado "Airport Service" ( muito confortável, por sinal ). Então coloquei o despertador para 02:30h. Tocou, levantei, liguei para o tacxi, entrei no ônibus, desci em GRU. Essa parte eu contei desse jeito porque eu acordei meio zumbi, então fiz tudo no automático e a sensação que tive é que tudo durou apenas alguns minutos.
Quando cheguei no Aeroporto Internacional a primeira coisa que fiz foi parar no café. Eu sabia que chegando na Argentina seria tarde para o café do hotel e cedo para o almoço, e precisava aguentar. Tomei um espresso ( que adoro ) e comi uns salgados. Estava super cedo ainda, e então em uma idéia louca resolvi ir para o free-shop. Felizmente o free-shop da área de embarque é pequeno e tem pouca coisa, então gastei um pouco só em chocolate ( outra coisa que adoro ).Acabei encontrando com mais algumas pessoas da empresa e com o pessoal da equipe de vídeo. Não tinha que cobrir o embarque, então mantive a câmera guardada. Embarcamos na aeronave, portas em automático, e mais de 30 mil pés de altitude e 850 Km/h nos levaram a Buenos Aires.
A chegada foi bem tranquila. O piloto fez um pouso inacreditável.... e de tão suave que foi alguns passageiros bateram palma ( confesso que nunca tinha visto isso: o pouso muito suave e as palmas...rs ). Passei no free-shop que fica no caminho da esteira de bagagem, tentando evitar as tentações, e fui para a imigração. Aí é aquele praxe: Veio fazer o quê ? Fica quanto tempo aqui ? Está sozinho ? Vai ficar hospedado em qual hotel ? Hãããããã ? Qual hotel ?!
Se eu contar que eu não sabia o hotel que eu ia ficar vocês acreditam ? É a pura verdade.... Estava tão tranquilo com a viagem e sabia que o transfer me esperava no desembarque que nem me preocupei com o nome do hotel. Mas a Sra. com cara de poucos amigos da imigração queria ( e muito ) essa informação. Por sorte próximo de mim na fila estava o pessoal da equipe de vídeo. Não tive dúvidas: "Qual é o nome do NOSSO hotel?"
"Nosso" foi ótimo, porque eu nem sabia se ficaríamos no mesmo hotel. Mas foi esse mesmo que passei para a Miss Simpatia, que carimbou minha entrada e disse "Não perde e devolve na saída do país". Ufa ! Ainda bem que era na Argentina, porque se fosse nos EUA seria deportado sem sombra de dúvida. Afinal, qual o sujeito que viaja e não sabe o nome do hotel que vai se hospedar ? Só o Guto mesmo. hahahahaha
Saí pela porta automática pisando finalmente em terras internacionais e lá estava o rapaz com a plaquinha, pronto para levar todos ao hotel. Nessa hora que descobri que era o mesmo hotel para todos, então não havia mentido para a imigração ( ufa ! ). Chegamos no hotel era próximo das 11h, para fazer o check-in direto. Levei as malas para o quarto, e resolvi aproveitar a uma hora que eu tinha livre antes de precisar clicar. Já tinha visto que na frente do hotel tinha um Havanna, e adivinha se eu não fui direto lá tomar um café e comer um chocolate ?
Aqui vai uma observação: apesar de meu inglês não ser fluente e perfeito, sempre achei mais fácil a comunicação quando precisei conversar com americanos do que arranhar no espanhol/castelhano. E essa observação vai começar a fazer sentido nas próximas frases.....
Cheguei no Havanna e já veio um garçom me atender. Agradeci e pedi um café. Aí ele me pergunta três coisas. Assim de surpresa ainda ? Aí que eu não entendi nada... Respiro, presto atenção e ele para ajudar faz uns gestos e................... Ah, pequeno, médio ou grande ? Uma coisa tão simples; entra para o hall dos micos. Tomei o café e voltei para o hotel. O evento estava começando e precisava clicar. Como foram 3 dias de evento, se eu for contar cada passo aqui o post seria quase o livro do Senho dos Anéis, então vou falar apenas sobre o que rolou uma noite.
Na primeira noite do evento, todos os premiados foram levados para a casa de show de Tango mais famosa: Señor Tango. E claro que eu fui junto para clicar. Mas já haviam me avisado: lá dentro seria praticamente impossível conseguir fotografar. Conforme os ônibus chegavam ao local fui fotografando. E uma hora, com a maior cara de pau, peguei e entrei junto com o grupo. Fiz as fotos nos corredores do local e dentro do salão, de algumas mesas que estavam reservadas para o evento. Acreditando que a sorte estava do meu lado e como eu não queria abusar, fui até a mesa da produção e guardei minha câmera. Foi uma sábia decisão: 15 minutos depois chega o outro fotógrafo, contando o porque só tinha conseguido entrar aquela hora. Os seguranças viram ele com a câmera e não quiseram nem deixar ele entrar na casa com o equipamento. Resultado: deixou ela dentro de um dos ônibus. Eu ouvi, mostrei a minha câmera para ele e fiquei quietinho até o fim do show. Minha cara de pau rendeu as únicas fotos dessa parte do evento, que para o cliente serão importantes ( mesmo ele já sabendo que dificilmente haveria possibilidade de fotografar lá ), e claro também um gostinho de vitória, bem no estilo fotojornalista.
Depois do terceiro dia, muitas fotos e um portunhol mais afiado, hora de embarcar rumo a São Paulo. Viajar é sempre gostoso. Viajar a trabalho é algo diferente e que eu curto bastante. Mas chegar em casa ganha qualquer competição.
Por enquanto é isso amigos leitores. Espero que tenham gostado, e prometo em breve outro post.
Abraços !


Guto Marcondes - fotografia
www.gutomarcondes.com.br
Twitter: @gutomarcondesbr
(11) 9484-7337

Foto de show - Claudia Leitte, Pitty e comentários da profissão

sexta-feira, 12 de novembro de 2010






Olá leitores, tudo bom ?

Faz um tempo que venho pensando sobre esse post. Outubro e o começo de Novembro foram bem corridos, e isso acabou atrasando um pouco para eu escrever. O grande problema da fotografia social é que ela não termina no click. Na verdade há poucos ramos da fotografia profissional aonde o fotógrafo realmente só clica e deixa backup, armazenagem, conversão e edição para terceiros. Eu sou meio chato e gosto de acompanhar esse processo, até porque dessa forma tenho como garantir ao cliente aquilo que prometo ( e vendo, claro ). Nos posts anteriores eu falei muito de evento empresarial, casamento, festa e outros assuntos. Hoje vou falar um pouco de show, que é um tipo de foto que eu gosto de fazer, mas que está sendo um pouco banalizada, assim como a própria conotação de "fotógrafo profissional". A idéia desse post surgiu um dia que estava fotografando um show e um dos fotógrafos no fosso ( aquele espaço reservado entre o palco e a platéia )insistia em usar o flash. Falei isso no twitter e rendeu um bom papo sobre a fotografia de espetáculos/show. Então chegou a hora de ir direto ao assunto: Usar flash em fotos de show e espetáculos é IMPERDOÁVEL ( salvo casos EXTREMAMENTE raros ). Sim…… aqui reside o ponto polêmico. Mas então como fazer quando a luz está ruim ? Aí que entra o profissionalismo: ou você sabe extrair o máximo do equipamento ( e investiu consideravelmente neles também ) ou simplesmente você está na categoria dos profissionais-não-éticos. Mas o que flash tem a ver com ética ? Vou explicar e criar mais polêmica.

Foto de show é algo que exige bom equipamento, conhecimento técnico, rapidez de raciocínio e acima de tudo profissionalismo. Ouço muitos que querem começar nessa área reclamando que usam o flash porque a luz estava ruim. Ruim é o fotógrafo….. me desculpem. Se o fotógrafo fosse bom ( e ético ) jamais venderia o serviço para o cliente sem ter o equipamento adequado. Afinal, você correria na Stock Car de Gol 1000 ? Entáo não reclame da luz ruim querendo fotografar com uma lente escura ou uma câmera prossumer. Realmente a nitidez vai embora e o ruído vem forte. Se você não tem equipamento e/ou conhecimento suficiente, seja ético. É melhor para todos. Lembrando que negar um sob não é demérito. Pelo contrário, mostra o quanto amadurecido o profissional é. Vamos a um exemplo simples: Editorial de moda. É algo que eu não faço e já recusei fazer, mesmo tendo um amigo editor chefe de revista. E a explicação é simples: não tenho expertise nessa área, e não quero usar meu cliente de cobaia ( muito menos como "escola"). Eu sei que não é fácil recusar um job, mas muitas vezes nos mostramos maduros ao dizer não quando necessário, reconhecendo que aquele ainda não é o momento certo. Claro que não quero com esse post dizer que para fotografar show tem que ser com Full Frame e lente 2.8. Eu quando comecei usava XT, 20D e outras câmeras terrivelmente ruidosas, mas que naquela época era o que havia disponível. Uma simples 50mm 1.8 já pode ajudar bastante. Mas volto ao ponto: saiba quais as limitações do seu equipamento ( e as suas, claro ) e ofereça ao cliente o que está ao seu alcance. Bom, falei, falei, falei e ainda não consegui chegar aonde queria, então pausa na parte administrativa e de marketing e voltamos a técnica.

Flash em show ? Na sapata da camera ? Isso detona a iluminação e os efeitos que ela proporciona. Nessa hora tem que fotometria corretamente e clivar certeiro. Show é muito dinâmico. Luzes acendem e apagam, mudam de direção, o artista corre, pula, se mexe. Essa tensão é muito legal, portanto tento usar sempre ao meu favor.

Na última semana fotografei alguns shows: Marcelo D2, Emanuelle Araújo, Pitty e Claudia Leitte. A melhor produção com certeza é da Claudia Leitte. Tudo organizado, e ela sempre muito simpática. Tive o prazer de ir ao backstage antes do show. Conversei com a Claudia Leitte e aproveitei para mostrar a foto que fiz no último show dela, que é de um beijo. Ela curtiu bastante, mas era hora de ir para o fosso que o show iria começar. E não é que no meio do show ela repete o beijo ? Apertei o disparador da 7D e a foto ficou bem legal. Agora no próximo show dela tenho mais uma para mostrar….



Evento em SP - Treinamento empresarial

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Hoje eu tive um evento de treinamento empresarial. Como sempre, cheguei cedo. Logo encontrei os responsáveis pelo evento, que além do briefing me levaram para conhecer a pessoa que daria parte do treinamento, o consultor Alfred. Vou até ele e descubro que ele só fala alemão e inglês. Esta é uma boa oportunidade de treinar meu inglês, já que alemão realmente fica difícil. Apesar de ele ter um pouco de sotaque por ser alemão, consigo entender perfeitamente. E ele também ( importantíssimo.... rs ). Isso foi fundamental para combinarmos alguns momentos extremamente importantes que tinham que ser fotografados. O evento começa, e o presidente da Volkswagen sobe para o palco para a apresentação. Chega a parte mais complicada do evento: tenho que fotografar alguns participantes em ação, mas é muito rápido. Nessa hora o burst de 10 frames por segundo da D3 mostra o valor, e me ajuda a fazer as mais de 40 pessoas nos momentos cruciais, já que repetir a cena não era possível. Além de tudo em eventos não é recomendado solicitar "voltar a ação porque perdeu o clique". E essa é uma diferença crucial entre o profissional e aquele que compra uma câmera e se aventura. O profissional tem que garantir o clique, se antecipando. E por isso também que investimento em equipamento é importante. E mais um evento chega ao fim, com tudo certo.