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Foto de show - Claudia Leitte, Pitty e comentários da profissão

sexta-feira, 12 de novembro de 2010






Olá leitores, tudo bom ?

Faz um tempo que venho pensando sobre esse post. Outubro e o começo de Novembro foram bem corridos, e isso acabou atrasando um pouco para eu escrever. O grande problema da fotografia social é que ela não termina no click. Na verdade há poucos ramos da fotografia profissional aonde o fotógrafo realmente só clica e deixa backup, armazenagem, conversão e edição para terceiros. Eu sou meio chato e gosto de acompanhar esse processo, até porque dessa forma tenho como garantir ao cliente aquilo que prometo ( e vendo, claro ). Nos posts anteriores eu falei muito de evento empresarial, casamento, festa e outros assuntos. Hoje vou falar um pouco de show, que é um tipo de foto que eu gosto de fazer, mas que está sendo um pouco banalizada, assim como a própria conotação de "fotógrafo profissional". A idéia desse post surgiu um dia que estava fotografando um show e um dos fotógrafos no fosso ( aquele espaço reservado entre o palco e a platéia )insistia em usar o flash. Falei isso no twitter e rendeu um bom papo sobre a fotografia de espetáculos/show. Então chegou a hora de ir direto ao assunto: Usar flash em fotos de show e espetáculos é IMPERDOÁVEL ( salvo casos EXTREMAMENTE raros ). Sim…… aqui reside o ponto polêmico. Mas então como fazer quando a luz está ruim ? Aí que entra o profissionalismo: ou você sabe extrair o máximo do equipamento ( e investiu consideravelmente neles também ) ou simplesmente você está na categoria dos profissionais-não-éticos. Mas o que flash tem a ver com ética ? Vou explicar e criar mais polêmica.

Foto de show é algo que exige bom equipamento, conhecimento técnico, rapidez de raciocínio e acima de tudo profissionalismo. Ouço muitos que querem começar nessa área reclamando que usam o flash porque a luz estava ruim. Ruim é o fotógrafo….. me desculpem. Se o fotógrafo fosse bom ( e ético ) jamais venderia o serviço para o cliente sem ter o equipamento adequado. Afinal, você correria na Stock Car de Gol 1000 ? Entáo não reclame da luz ruim querendo fotografar com uma lente escura ou uma câmera prossumer. Realmente a nitidez vai embora e o ruído vem forte. Se você não tem equipamento e/ou conhecimento suficiente, seja ético. É melhor para todos. Lembrando que negar um sob não é demérito. Pelo contrário, mostra o quanto amadurecido o profissional é. Vamos a um exemplo simples: Editorial de moda. É algo que eu não faço e já recusei fazer, mesmo tendo um amigo editor chefe de revista. E a explicação é simples: não tenho expertise nessa área, e não quero usar meu cliente de cobaia ( muito menos como "escola"). Eu sei que não é fácil recusar um job, mas muitas vezes nos mostramos maduros ao dizer não quando necessário, reconhecendo que aquele ainda não é o momento certo. Claro que não quero com esse post dizer que para fotografar show tem que ser com Full Frame e lente 2.8. Eu quando comecei usava XT, 20D e outras câmeras terrivelmente ruidosas, mas que naquela época era o que havia disponível. Uma simples 50mm 1.8 já pode ajudar bastante. Mas volto ao ponto: saiba quais as limitações do seu equipamento ( e as suas, claro ) e ofereça ao cliente o que está ao seu alcance. Bom, falei, falei, falei e ainda não consegui chegar aonde queria, então pausa na parte administrativa e de marketing e voltamos a técnica.

Flash em show ? Na sapata da camera ? Isso detona a iluminação e os efeitos que ela proporciona. Nessa hora tem que fotometria corretamente e clivar certeiro. Show é muito dinâmico. Luzes acendem e apagam, mudam de direção, o artista corre, pula, se mexe. Essa tensão é muito legal, portanto tento usar sempre ao meu favor.

Na última semana fotografei alguns shows: Marcelo D2, Emanuelle Araújo, Pitty e Claudia Leitte. A melhor produção com certeza é da Claudia Leitte. Tudo organizado, e ela sempre muito simpática. Tive o prazer de ir ao backstage antes do show. Conversei com a Claudia Leitte e aproveitei para mostrar a foto que fiz no último show dela, que é de um beijo. Ela curtiu bastante, mas era hora de ir para o fosso que o show iria começar. E não é que no meio do show ela repete o beijo ? Apertei o disparador da 7D e a foto ficou bem legal. Agora no próximo show dela tenho mais uma para mostrar….



Festa Infantil

quinta-feira, 22 de outubro de 2009
No Domingo fotografei uma festa infantil. Muitos não gostam porque tem correria, criança, gritos e choro. Eu curto. Um sorriso espontâneo para a câmera ou uma gargalhada bem clicada faz o dia ficar melhor, com certeza. Eu novamente cheguei quase 1 hora antes do combinado no buffet, e outra vez estar adiantando foi bom. Logo em seguida os anoversariantes ( gêmeos ) chegaram. Aproveitei essa hora aonde todos estão arrumados e ainda com pique para fazer fotos posadas na mesa do bolo. Foi excelente ! A festa em si não teve nada que merecesse um relato mais detalhado. Então vai uma dica: cuidado ao fotografar criança. Abaixe-se, ou ela vai parecer que tem uma cabeça maior que o corpo devido a perspectiva e distorção da lente. Depois dessa dica e de imaginar que eu fiquei 4 horas abaixando e levantando nas fotos, dá para ter uma idéia que se fotografasse só isso não ia precisar de academia...rs. Por hoje é só. Amanhã vou comentar mais um evento empresarial, cercado de segredos !!

Fotos para livro

terça-feira, 20 de outubro de 2009
Hoje vou falar de umas fotos que fiz sábado para um cliente. É um grupo de professores que estão lançando um livro de química e precisavam fotografar as experiências, etapas, produtos e processos para ilustrar o livro. Já fiz muita foto de still, mas a imensa maioria foi em estúdio, com flash, hazy, tenda, rebatedor, etc. Dessa vez teria que ser no laboratório. Como não sabia as condições de luz, levei um monte de coisa: dois flahses de estúdio, dois SB´s, hazy, sombrinha, tripé, etc.
O local até que tinha luz de forma razoável que vinha através de uma janela. O problema é que o tempo estava chuvosso, e me basear nessa iluminação acabaria prejudicando. O teto tinha uns 3,5 metros de altura, o que é bom para rebater de forma difusa. Então montei um flash de estúdio com hazy e o SB com a sombrinha difusora. Deixei o SB para o teto como forma de luz difusa, e o hazy somente como preenchimento em algumas situações. Trabalhei com o ISO um pouco mais alto ( 2000 ) porque precisava de profundidade de campo, e isso exigiu f stops na faixa de f/11. foi um dia inteiro de fotos. Aprendi algumas coisas sobre reações, e lembrei outras que vi na escola. Agora eu só quero ver o livro impresso e curtir as fotos. :)

Semana no escritório

sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Essa semana foi mais tranquila. Tive mais trabalho "nos bastidores" da fotografia. Eu aproveito os dias sem evento para fazer backup das imagens, montar slideshow, selecionar fotos, resolver assuntos pessoais, etc. E fiz bastante coisa essa semana. Hoje vou falar sobre o backup, um assunto que tratei no podcast de fotografia social que produzo junto com meu amigo Fernando ( www.socialpodcast.com.br ).
Para o fotógrafo profissional o backup é tão importante quanto a captura da foto. Isso porque não adianta clicar A FOTO, mas depois ela se perder em algum erro no cartão ou vírus do micro. Então para mim o backup começa na câmera. Eu resolvi investir em um equipamento que tem dois slots de cartão, que permite a gravação simultânea. Dessa forma conforme vou clicando automaticamente tenho as imagens no cartão principal e no de reserva. E o mais interessante é que posso programar: RAW em um e JPG no outro, JPG+JPG, e por aí vai.
Só isso já me deixa um pouco mais tranquilo. Ter um problema no cartão e precisar recuperar imagem é uma situação tensa e muito complicada.
Depois da captura, temos o backup no micro, já fora do evento. Vou contar um pouco do meu worflow:
- Chego do evento e já ligo o micro e plugo o cartão.
- O Lightroom abre automaticamente e me permite colocar "tags" nas fotos ( tipo "casamento", "festa", "empresarial" ) . Isso ajuda muito na hora de pesquisar uma foto no banco de dados.
- Nessa mesma janela eu já digo qual a pasta de destino para as fotos, e também aonde será feito o bkp. Nesse caso eu gravo as fotos em um HD no micro e o bkp automático vai para um HD externo que só é ligado nessa hora.
- Depois das fotos descarregadas eu ainda gravo um DVD ( aqui entra uma observação: os DVD´s não podem ficar no mesmo local do micro. Se pegar fogo por exemplo, você perde tudo ! ).
Esse meu processo é simples mas já se mostrou eficiente.
E por ser um processo simples fica fácil implementar. Hoje já é um hábito fazer dessa forma.
E você, já pensou em analisar como é seu workflow e como torná-lo mais seguro ? Com o preço dos HD´s externos despencando é um bom momento para investir e evitar dor de cabeça. Afinal, o profissionalismo está muito além do click: envolve sua postura no fechamento do job, no local do evento, na captura de imagens e na forma como você preserva seu arquivo.